sábado, 31 de dezembro de 2011

E viva o Rei!

Costumo dizer que sou uma pessoa que se encanta facilmente com as coisas. Dito desse jeito, parece banal, mas não é bem assim! Quando não gosto, não gosto e pronto.
É difícil não gostar de alguma coisa em Paris. Por diversas razões. Talvez a primeira delas seja porque somos, digamos, "programados" para isso. Segundo, porque de fato é uma cidade maravilhosa...e olha que nem é o Rio de Janeiro!
Esta semana tive uma experiência indescritível, ou pelo menos, quase... se fosse mesmo indescritível não poderia estar escrevendo sobre ela aqui... mas deixando o papo furado de lado, estou aqui para falar sobre o Chatêau  de Versailles (aquele mesmo que a gente estuda nas aulas de História como Palácio de Versalhes). Só para dar uma situada, esta foi a residência do Rei da França Luís XIV e foi construído a partir de 1664. Aliás, um comentário muito pertinente sobre esses lados de cá é quando dizemos que a Europa é o velho continente... tudo aqui é encantadoramente antigo!
Voltando ao "castelinho do rei", Versailles é, sem dúvida um dos lugares mais bonitos que eu vi em toda a minha vida... e eu nem mesmo entrei no palácio! Estava um dia muito frio, com um vento cortante, o que tornava o cenário ainda mais belo.
O castelo fica no subúrbio de Paris, e a viagem até lá, em um trem urbano como outro qualquer, já é um grande atrativo para quem gosta de arquitetura de casas. Uma mais linda do que a outra. Ao chegar no local, vemos um "vilarejo" muito simpático, que parece ter parado no tempo.
Quarteirão em frente ao Palácio
Em Versailles, assim como em todos os monumentos históricos da cidade, o dourado dos detalhes é de um brilho estonteante. Conseguimos ver a muita distância as pontas das estátuas ou portões ornados com esta cor. 
Fiquei muito surpresa quando, em frente ao palácio, descobri que a imagem mais vista dele não é a da sua fachada, mas a do seu interior... os jardins, tão famosos, não fazem parte da frente, mas dos fundos do castelo, que, segundo eu li, tem mais de 2000 janelas (você não leu errado! É isso mesmo!).
Portão do Palácio
Esta é a frente de Versailles!

Como disse anteriormente, o grande destaque do local é o jardim que fica nos fundos. São 700 hectares muito bem cuidados que ganham um charme todo especial no inverno, por conta de suas árvores completamente secas.


A poda dos galhos parece ser feita com régua, tamanha perfeição do desenho formado. Há inúmeros caminhos formados pelas árvores e vegetação em geral. Todos eles são abertos ao público e são verdadeiros labirintos. Vale a pena entrar em todos eles e conhecer cada pedaço daquele imenso jardim. É realmente lindo!
Não é lindo?
Certamente este é um lugar que quero voltar... e recomendo a todo mundo, embora já faça parte do roteiro turístico dos visitantes em Paris. Além das árvores, você encontra lindas estátuas, animais e lojas onde se pode adquirir alguma lembrancinha para levar, ou, simplesmente sentar para tomar um café e comer alguma coisinha... bem quente!

Até.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

C'est Paris!

Quase me arrependi quando decidi que escreveria sobre Paris. Por algumas razões. Primeiro porque é lugar comum dizer que esta é uma das cidades mais encantadoras do mundo. Segundo porque milhares de outras pessoas já tiveram a mesma ideia antes de mim. Mas, já que eu havia "prometido", vou colocar aqui algumas impressões sobre a "cidade luz".
Antes de mais nada, devo admitir que estar em Paris tem um "peso". Não dá para acordar e não pensar que se está do outro lado do mundo, no velho continente. Depois que passa esse impacto inicial, posso dizer que vale cada centavo que se investir em uma cidade como esta. Como disse meu namorado, estar aqui é acreditar que tudo o que você aprendeu nas aulas de História existe de verdade. Além disso, Paris oferece, em cada esquina, um sem número de possibilidades culturais... e tudo é de uma beleza estonteante. Se pudesse defini-la em uma palavra, seria: Magnífica! 
O primeiro passeio que eu fiz foi ir ao Louvre. Para desfrutar do museu é necessária muita paciência para entrar. Eu parto do princípio que viajar é se divertir, e para isso, qualquer prazer me diverte! Pois bem. A fila para entrar no saguão, logo abaixo da pirâmide (deslumbrante!) de vidro é gratuita. A demora para entrar fica por conta do raio-x que atrapalha bastante o andamento. Aquele lugar (aliás Paris inteira!) parece a convenção da ONU. São rostos e linguas tão diferentes quanto é o acervo do Museu. 
Grande Pirâmide - Museu do Louvre
Para se ter uma ideia do que eu estou falando, foram gastas cerca de sete horas lá dentro e nem metade das obras foi vista. Outra coisa muito legal do Louvre é que praticamente tudo pode ser fotografado. Em alguns lugares há o aviso de que é proibido o uso de flash. Mas é só! 
Dá uma olhada nisso:
Monalisa - "La Gioconda"

Esta foto da Monalisa foi tirada pelo fotógrafo oficial da viagem: meu namorado! E assim foi com a Vênus de Milo, A Coroação da Imperatriz Joséphine, ou a exuberante Victoria de Samotrácia.
Victoria de Samotrácia
Bem, eu poderia passar páginas e mais páginas só falando do Louvre. Provavelmente voltarei a este assunto, pois há muito ainda a ser mostrado, mas fica para depois que agora preciso dormir para me encantar novamente amanhã. 

Até a próxima!


quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Você tem medo de quê?

Frequentemente somos expostos aos nossos medos. Há, no entanto, quem não tenha medo de nada. Ou que diga não ter nenhum. Dizem que o medo é um elemento de segurança já que ele nos impede da aproximação com coisas ou atividades perigosas. O problema dele é quando deixamos de fazer o nos agrada ou o que é preciso porque, simplesmente, estamos paralisados de pavor. 
Ontem passei uma situação assim. Embora não pareça, tenho medo de avião. Na verdade não sei explicar muito bem qual é a sensação, mas posso garantir que não é agradável. Fiz uma viagem longa e, sinceramente, dias antes estava bastante apreensiva... não pelo receio de acontecer algo, mas por medo de sentir medo. É... parece loucura, mas acho que o maior medo de um medroso é o risco de senti-lo. Hoje estou ótima. Venci meu medo, fiz a tal viagem e daqui a pouco você, caro leitor, me dará o prazer de ser minha companhia nessa jornada.
O destino? Paris... 
Alguém aí duvida que os ganhos são inúmeros quando a gente rompe a barreira do medo? Acho que não.

Até breve!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Torta de Nozes

Algumas comidas são muito características das festas de fim de ano. Cada família tem as suas. Isso faz parte da tradição, dos antepassados, dos gostos já adaptados à nossa realidade. Na minha casa, entre as rabanadas e o empadão, a torta de nozes da minha avó sempre esteve presente de alguma forma. Os anos vão passando, muitas coisas mudando, mas o tal bolo é presença garantida. Às vezes aparece no Natal, às vezes no Ano Novo. Aprendi a fazer a torta, e comecei a modificar umas coisinhas, aqui e ali.
Até um tempo atrás, artigos como nozes, damascos, castanhas e cerejas, só eram vistas mesmo nessa época. Hoje em dia, são encontrados facilmente em qualquer período do ano. Resolvi, dessa forma, reproduzir a tal sobremesa mais vezes, então para comemorar aniversários ou para fazer um carinho em quem adora. E não é que o tal do bolo faz sucesso mesmo? Por isso, atendendo a alguns pedidos de pessoas que já comeram, resolvi colocar aqui a receita do que eu fiz para este Natal. Que tal preparar uma igual para a passagem do ano?

Torta de Nozes

Massa:
6 ovos (se forem muito pequenos, coloque 7)
6 colheres de sopa (cheia) de açúcar
2 colheres de sopa (cheia) de farinha de trigo
3 colheres de sopa (cheia) de farinha de rosca (aquela mesmo de pão triturado)
100g de nozes trituradas (aproximadamente 15 nozes)
1 colher de sobremesa de fermento em pó

Recheio:
1 lata de leite condensado
1 colher de sobremesa de margarina ou manteiga
100g de nozes trituradas (aproximadamente 15 nozes)
10 gotas de essência de nozes (opcional)
1/3 de xícara de leite
5 colheres de sopa de creme de leite

Cobertura:
3 claras
1 1/2 xícara de açúcar
4 colheres de sopa de creme de leite (opcional)
Nozes para decorar

Comece o preparo pelo recheio, pois ele deverá ficar frio para ser colocado no bolo.

Em uma panela coloque o leite condensado, a margarina, e as nozes. Mexa sem parar, até começar a desgrudar da lateral da panela. Isto vai levar alguns minutos. Acrescente o leite e a essência, misture bem e continue mexendo até desgrudar novamente (quando se coloca o leite, fica um pouco mais líquido, por isso precisa esperar engrossar de novo!). A consistência é a de um brigadeiro de colher. Não deixe ficar muito grosso, pois o creme endurece um pouco depois de frio. Quando estiver pronto, desligue o fogo e espere esfriar, e então acrescente o creme de leite. Reserve.

É hora de começar a preparar a massa. Separe as gemas das claras. Se tiver alguma dificuldade para fazer isso, leia o post "um é pouco, dois é bom!", pois lá eu explico como se faz. Bata, na batedeira, as claras até ficarem em ponto de neve. Acrescente as gemas e continue batendo. Coloque o açúcar e deixe bater um pouco mais até ficar um creme amarelo claro.
Como são muitos ingredientes secos, fica mais fácil misturá-los antes de acrescentá-los ao creme de ovos e açúcar.
Em uma vasilha, misture a farinha de trigo, a farinha de rosca, o fermento e as nozes trituradas. Estes ingredientes serão agregados, aos poucos, ao creme que foi feito na batedeira. Neste momento, não será mais usada a batedeira. Os ingredientes secos serão colocados, uma colherada de cada vez, e misturadas delicadamente com uma espátula, para que o creme não perca a leveza. A massa feita a partir desta receita é suficiente para montar 2 bolos em forma redonda de diâmetro de 25cm cada. Verifique o tamanho das suas assadeiras e faça as adaptações necessárias, alterando para mais ou para menos os ingredientes que serão usados para a massa.


Unte as formas com margarina e farinha de trigo. Ligue o forno quando for colocar as farinhas no creme. Assim, dá tempo dele esquentar um pouco antes de colocar o bolo para assar. Quando distribuir a massa nas formas, você pode colocar mais quantidade em uma do que na outra. Assim você cortará ao meio apenas um dos bolos, o que ficou mais alto. Desta forma, ele pode ser recheado em dois lugares diferentes.
Este bolo não demora para assar. Em cerca de 20 minutos está pronto. Observe se ele já está começando a soltar das bordas da forma e se está ficando douradinho. Ao retirá-lo do forno, já pode ser virado sobre um prato.
Enquanto assa o bolo, é hora de fazer a cobertura. Este marshmallow é a melhor receita que eu já vi desta cobertura. Em uma panela, coloque o açúcar e as claras. Misture bem e leve ao fogo. Aqueça a mistura sem deixar ferver. Retire do fogo e bata na batedeira até esfriar.

O creme vai aumentar bastante de volume e ficará branco e cremoso. Leve ao congelador por uns 30 minutos. Se você preferir que a cobertura não fique muito doce, acrescente o creme de leite. Se preferir o marshmallow tradicional, deixe como está. Esta cobertura vai muito bem com outras preparações e com sorvete, para quem gostar.
Para montar, regue cada parte do bolo com creme de leite. A torta ficará macia, úmida, mas não muito doce. Recheie e cubra com outra metade do bolo. Cubra com o marshmallow, decore com nozes picadas e está pronto.


Não é porque foi feito por mim não, mas esse bolo ficou muito bom. Depois de partido ele fica assim:

                                         

Aceita um pedaço?

Experimente! Você vai gostar...

Até!

sábado, 24 de dezembro de 2011

Arruma a mala aê!

Que viajar é bom demais, eu não tenho dúvida! Assim como também não tenho dúvida de que arrumar a mala é muito chato! Mais chato que isso, só desfazê-la na volta... mas isso é papo para depois!
Pois bem. As férias estão aí, a maioria das pessoas aproveita este tempo para sair da rotina, fazer algo diferente, conhecer lugares ou simplesmente rever amigos.
Quando você arruma a sua mala, você é do tipo contido ou do tipo esbanjador?
O contido é aquele que leva pouquíssimas peças que combinam entre si, e não se dá a opção de acordar naquele dia de não-quero-essa-roupa-hoje! Já o esbanjador é aquele que leva duas malas e uma valise para passar um fim de semana. Convenhamos: Nem tanto, nem tão pouco! Você já parou para pensar em como se arruma uma mala? Você é do tipo que nunca pensou nisso, mas gostaria de aprender? Se você acha uma bobagem tudo isso, e que esse post não serve para você, pode encerrar a leitura por aqui mesmo, foi um prazer, e a gente se vê em outro texto mais oportuno. Mas se você é do tipo que aprender nunca é demais e pensa que na verdade estava mesmo procurando saber um pouco mais sobre o assunto, seu lugar é aqui! Portanto, relaxe, aproveite a leitura e já vá escolhendo o roteiro. 
É claro que o tamanho da mala e a preparação para arrumá-la dependem da "dimensão" dessa viagem. Quanto mais longa, ou mais distante, maior o tempo de antecedência, porque há mais detalhes a se arrumar. Vamos imaginar uma viagem de 7 a 10 dias de duração!

- Uma semana antes:
Prepare uma lista com tudo o que você precisa providenciar. Separe em categorias como: Comprar, Lavar, Separar (Roupas e Acessórios), Extras. De preferência deixe em um lugar visível, pois você pode ir acrescentando o que for lembrando aos poucos.
Defina os tipos de programa que fará na viagem, assim você pode selecionar o estilo que pretende adotar durante esses dias. Se houver algum evento formal, ou noturno, você precisará separar roupas e acessórios específicos.
Se a sua hospedagem for em casa de amigos ou parentes, onde você tenha a possibilidade de lavar algumas roupas, sua necessidade de peças, diminui bastante.

- 4 dias antes:
Providencie a compra do que você precisará usar enquanto estiver viajando. A antecedência é necessária, pois pode acontecer de não encontrar em um só dia o que você está procurando. Assim ainda dá tempo. Algumas coisas mais simples podem ser compradas no local onde você irá, porém, vale a pena lembrar que em todo destino turístico as coisas custam mais caro. Não se esqueça de comprar alguns analgésicos que esteja acostumado, assim como protetor solar, shampoo, sabonete, creme dental e escova de dente para viagem.
É hora também de lavar as roupas ou sapatos que pretende colocar na mala. Esta antecedência permite que as roupas sequem mesmo se o tempo estiver chuvoso e frio. Isso, claro, para quem não tem secadora. Caso seja necessário, recorra a uma lavanderia.
Carregue pilhas, baterias e verifique se o cartão de memória da câmera fotográfica está vazio.
Verifique a previsão do tempo. Hoje em dia a maioria dos sites já fornece a previsão, com alguma segurança, para até 10 dias de antecedência. Isto o ajudará a se planejar. Alguns sites são:

- 1 dia antes:
Carregue seu celular, caso vá levá-lo na viagem. Aproveite e já coloque o carregador em um lugar onde você não vá esquecer.
É o momento de arrumar a mala. Recorra à lista e separe em cima da cama (ou outro lugar que prefira!) tudo o que você escreveu. É uma boa hora para verificar se não andou exagerando na escolha das peças. Coloque as peças maiores e mais pesadas por baixo. Evite colocar peças claras no fundo da mala, pois podem sujar. Há quem prefira enrolar (como um rocambole) as camisetas. Eu prefiro dobrá-las de um tamanho proporcional ao tamanho da mala para criar menos volume. Os objetos extras, como secador de cabelos, escovas, necessaires, devem ser colocados entre as roupas, nos vãos que se formam. Os acessórios devem ser usados com parcimônia, para não carregar coisas demais, portanto, escolha apenas um ou dois cintos, pares de brincos ou pulseiras, e lenços. No caso dos sapatos leve um par bem confortável para andar (pode ser tênis), um mais "arrumadinho" e um chinelo. Isso basta. Quanto às meias e roupas íntimas, leve sempre de 3 a 5 peças a mais do que o número de dias que durar a viagem. Uma boa maneira de carregá-las é usar aqueles saquinhos de malha que tantas sapatarias oferecem. Fica tudo organizado, e você pode separar um deles para colocar as roupas sujas. Assim, na volta você não mistura a roupa limpa com a roupa usada. Partes de baixo (calças, shorts ou saias) podem ser umas 3, pois elas se repetem. Já as camisetas, blusinhas ou camisas, leve cerca de 2 a 5 a mais do que o tempo da viagem. Não se esqueça de separar uma roupa confortável para viajar na ida e na volta. Leve alguma opção de casaco, tendo em mente que ele precisa combinar com as outras peças que você está levando.
Arrume a mala e vá marcando na sua lista as coisas que já foram guardadas. Pode ser que algum objeto só possa ser colocado na mala na hora de sair. Assim você não esquece nada e não precisa revirar o que já está arrumado para verificar se um determinado objeto já foi guardado. Para terminar, reveja a lista e faça os ajustes finais. Evite levar a mala muito cheia, pois algumas comprinhas são inevitáveis e assim não faltará espaço na volta. Além disso, não sei explicar por qual razão, as roupas "crescem" na viagem e o mesmo espaço que se usou na ida, não comporta a mesma quantidade de peças na volta. Não sei porque, só sei que é assim!
Verifique, por último, se está com toda a documentação necessária guardada.
Depois é só fechar a mala. (Se tiver que sentar em cima para conseguir fechar, desfaça a mala e comece de novo! Brincadeira! (rs)... mas reveja algumas escolhas... tem coisa desnecessária aí!)

É isso! Espero ter ajudado...

Bon voyage

Até a volta...

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Cabelo, cabeleira, cabeluda, descabelada!

Há tempos o espelho reflete o mesmo rosto. Imagem igual, atitudes, idem! Em time que está ganhando não se mexe, reza a lenda. Mas até que ponto o conforto da mesmice não revela uma certa estagnação diante da vida?
Quando uma pessoa se separa depois de um relacionamento de anos, qual é a primeira atitude que se toma? Mudança de visual. E por que? Porque o lado de fora reflete o que está por dentro. Quando mudamos de visual, temos a oportunidade de nos reinventar. Quando mudamos a nossa cara, e nos tornamos estranhos para nós mesmos no espelho, nos damos a chance de descobrir características escondidas, marcas que nem nos lembrávamos mais. Cada mecha de cabelo que vai embora, leva com ela um sem número de sentimentos, incômodos, lembranças e pequenas coisas que habitaram nosso corpo durante muito tempo (isso me fez lembrar uma imagem muito engraçada: do Capitão Caverna tirando tudo pelos cabelos do seu corpo! rs).
Um corte de cabelo é mais do que apenas mexer na aparência. Principalmente se você muda radicalmente, de longo para curto, essa atitude exige desprendimento. Você sabe quantos anos, em média, leva um cabelo para ir da raiz até o meio das costas? No mínimo 3 anos. Em outras palavras, um cabelo comprido traz com ele três anos da sua vida. Você já parou para pensar no que fez durante este tempo? Muita coisa, certamente. Por isso é tão difícil se desfazer das madeixas... elas contam história.
O cabelo é muito mais do que a moldura do rosto. Ele reflete emoções. Tem um termo, em inglês (que traduzido não tem a mesma graça!), que reflete muito bem a relação que uma pessoa tem com o seu cabelo. A expressão é "bad hair day", ou "dia ruim para o cabelo". Não há quem nunca tenha passado por isso! Um dia, ele simplesmente acorda de mau humor. Nem lavando dá jeito. E quando acontece de você marcar o cabeleireiro para dar uma boa mexida e ele, simplesmente, acorda lindo? Definitivamente, ele tem vida própria.
Mas, voltando às mudanças de visual, desejo a você, leitor, que tome coragem de aproveitar este fim de ano, desapegar daquilo que te prende, cortar, literalmente, a ligação com o que ficou para trás, e se arriscar a viver um novo "VOCÊ"!

Eu vou fazer isso hoje!

Boa Sorte!

E só para finalizar, um trechinho de uma música do Alceu Valença, que me parece muito oportuno:
"O que é que houve, meu amor, você cortou os seus cabelos?
- Foi a tesoura do desejo, do desejo mesmo de mudar!"


Até breve

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

É big! É big! É big!...

Um dia eu resolvi que faria um blog. Muitas incertezas. Sobre o que falar? Quanta disponibilidade eu teria para isso? Por que as pessoas se interessariam pelo que eu tinha a dizer? Mesmo assim, resolvi encarar a tarefa que, naquele momento, era um grande desafio. E em troco de quê? Algumas pessoas mais próximas ainda brincaram comigo dizendo: Você fez um blog? Logo você que não faz quase nada...! Elas estavam certas. O que nem eu mesma sabia, era que escrever neste espaço me traria tanta alegria. Tudo bem que eu adoro ficar enchendo o saco de todo mundo colocando meu link onde eu vou e "convencendo" a todos de que devem vir me visitar. Por esta razão ou quaisquer outras que eu nem possa imaginar, o fato é que eu tenho experimentado o carinho das pessoas que passam por aqui, deixam seus comentários e se identificam, de alguma forma, com o que eu escrevo. A ideia que eu tive, há um tempo, de tentar "contaminar" algumas pessoas com o intuito de resgatar pequenas gentilezas e valores perdidos, têm sido colocada em prática indiretamente atráves do blog. Como é boa a sensação de ouvir de alguém que o texto que eu escrevi o fez pensar na própria vida, ou que uma determinada frase que eu coloquei aqui caiu como uma luva para o seu momento. Como é indescritível encontrar com amigos que citam um pedacinho de algo que foi escrito por mim. É como se o texto ganhasse vida própria... deixasse de me pertencer, para ser de quem quiser, de quem se sentir tocado por ele. Isto não tem preço!
Obrigada a cada pessoa que dispõe um pouquinho do seu tempo para vir aqui me visitar...

Um dia eu resolvi que faria um blog... E esse dia, hoje, está fazendo 1 mês!


Até breve...

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Reflexão...

Tem gente que tem medo de fazer o que é preciso para mudar. Tem gente que espera que um milagre aconteça e mude, por elas, o que as incomoda. Fazemos isso com frequência. Aliás, essa coisa de falar no plural "fazemos", faz com que, quem diz, não se sinta sozinho nessa situação, causando, ao mesmo tempo, um certo ar de impessoalidade, de coisa que acontece com todo mundo. Eu falava isso sempre. Até que um dia, minha psicóloga (Sim, eu fiz terapia e recomendo!) me chamou atenção para isso. Eu falei algo do tipo: As pessoas acham que mudar é difícil! E ela me perguntou: As pessoas acham, ou você acha? - Fiquei com vergonha. Falava no plural, como coisa que fica menor porque dividida com os outros, mas a questão é que, nessa horas, o certo é tomar para si a responsabilidade pelas coisas, portanto, recomeçando...
Eu, e acho que muitas pessoas, fico esperando que alguma coisa extraordinária aconteça, ou que o outro tome as atitudes que precisa tomar, para que, finalmente chegue ao fim aquela situação que tanto me incomoda. Eu não percebo, muitas vezes, que sobre o que eu tenho domínio, eu posso agir. Sobre aquilo que eu não tenho, não adianta. Tem uma frase, dentre muitas que eu adoro, que diz: "Quer mudar tudo? Mude sua atitude!" Esta frase é tão genial quanto difícil de colocar em prática. Confesso que preciso exercitá-la mais. Tenho meus momentos de impaciência e frustração (e tá aí uma coisa com a qual eu não sei lidar!), que me rendem enormes incômodos. Preciso aceitar o que tem para mim neste instante, ainda que não seja exatamente o que eu gostaria. Preciso ainda aceitar que o outro, aquele outro que precisa tomar uma atitude, também falha, também tem medo, também tem dificuldade... Preciso aceitar. E como é difícil!
O que verdadeiramente faz sentido, e consola, de certa forma, é que tanto para o bem, quanto para o mal, não há nada que dure para sempre. Porque usando uma outra frase que me "toca" bastante, "A única coisa permanente na vida são as mudanças"... Ainda bem!

Até

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Um é pouco, dois é bom!

Após alguns pedidos, resolvi "investir" em receitas fáceis aqui no blog. No fundo, no fundo, todo mundo gosta de saber fazer uma coisinha ou outra na cozinha. Confesso que tenho um "fraco" por receitas, digamos, elaboradas. Minha irmã, muito irônica, diz que para mim, quanto mais difícil o ingrediente, mais eu me interesso e, claro, ela exagera ao máximo na hora de falar sobre isso. Ela fala que minhas matérias primas são algo do tipo: "Farinha de rosca de pão francês assado nas primeiras horas do dia de uma primavera florida..." tudo intriga da oposição! (rs).
Não é bem assim... é quase!
Mas, voltando ao assunto, todo mundo gosta de fazer um agrado, de se mostrar competente, de fazer bonito. É tempo de festa, de fazer comidas gostosas, de arrumar uma mesa com capricho e receber as pessoas queridas. Por isso, hoje eu vou postar uma receita fácil de fazer, que fica simplesmente deliciosa (eu, pelo menos, acho!) e é ótima para a sobremesa desses dias que vêm por aí.
O nome é um tanto curioso. Confesso que não sei o porquê dele, nem de onde vem a ideia, mas aí vai!

Sorvete Baiano

1 lata de leite condensado
1 1/2 lata de leite (é só medir na lata de leite condensado)
1 lata de creme de leite (com soro)
4 ovos
2 colheres de sopa de chocolate em pó
2 colheres de sopa de açúcar
1 colher de café de fermento em pó

Creme branco -  primeira etapa do sorvete
Em uma panela coloque o leite condensado, o leite, 4 gemas e o fermento (o fermento evita que o creme talhe). Para separar as gemas, quebre a casca com cuidado sobre uma vasilha e deixe o ovo cair aparando com a mão. Assim, a gema fica na palma da mão e a clara vai para a vasilha que está embaixo. Em seguida, belisque a gema com a ponta dos dedos já sobre a panela que vai ser usada. Assim, a pele da gema, que dá o gosto desagradável do ovo, fica na sua mão, e não no creme. Repita o processo com cada um dos ovos. (Dica: Quando for quebrar os ovos, reserve duas vasilhas para as claras. Uma delas para quando você quebrar cada ovo e a outra onde ficarão as claras reservadas. Qual a razão disso?  Se você quebrar o ovo na vasilha onde ficarão todas as claras, umas sobre as outras, se um dos ovos estiver estragado, você estraga todas as outras claras.) Leve ao fogo a mistura, mexendo sem parar até ferver. Quando estiver quase em ponto de fervura, ficará um líquido mais espesso, chegando à consistência de um mingau molinho.
Coloque o creme dentro de um refratário (eu usei um refratário quadrado de 20cm x 20cm). Deixe esfriar.


Agora é a vez da segunda etapa do sorvete.




Coloque na batedeira as claras e bata-as até ficarem em ponto de neve. Em seguida, acrescente o açúcar e o chocolate em pó, Bata novamente até ficar um creme homogêneo. Importante: Se você preferir usar achocolatado ao invés de chocolate em pó, não acrescente o açúcar, pois ficará muito doce e não dará o contraste com o creme branco. Acrescente o creme de leite e misture bem com uma colher.


Despeje o creme de chocolate cuidadosamente sobre o creme branco. É importante que esteja frio para que um não misture no outro.


Acrescente o creme de chocolate cuidadosamente
O tempo de preparo é de apenas 30 minutos. Depois leve para gelar por, aproximadamente, 5 horas até virar um sorvete.

Está pronto. Experimente!

Até mais.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Palavras, apenas... Palavras, momentos!

Sempre valorizei as palavras. Elas têm um poder tão grande que deveriam ser ditas apenas por pessoas que pensam nelas antes de proferi-las. Aprendi pela vida que a gente nunca deve dizer para alguém, em um momento de raiva, algo que não falaria se a raiva não estivesse ali, porque o incômodo passa, mas as palavras ofensivas que foram ouvidas pelo outro, não! Essas perduram para sempre. Ecoam no ouvido a cada nova oportunidade de lembrar o ocorrido.
O que não falta na internet são textos falando sobre o poder das palavras. Sinceramente não é este o meu intuito ao escrever este post. A ideia inicial - e eu gosto sempre de dizer qual foi, uma vez que eu deixo meus pensamentos irem com o vento e, muitas vezes, me perco neles! - é a de enaltecer as palavras. É tempo de Natal e os presentes acabam sendo a essência da festa. Tudo bem que todo mundo gosta de ganhar presente. Comigo não é diferente, mas devo confessar que me encanta muito mais saber porque a pessoa me deu determinado objeto. O que o fez comprar ou confeccionar algo para me dar? Por que a escolha por este objeto e não outro? A única forma de ter resposta para isto é através das palavras. Estas vêm em cartões. É uma pena que as pessoas se limitem a escrever coisas do tipo "mensagem pronta" como um "Feliz Natal e Próspero Ano Novo".
Este post é para fazer uma "campanha" em favor dos cartões, das mensagens pessoais, do olhar para o outro. Aí, voltamos naquela velha história que eu já falei no post "Presente de Natal". A de que nós não conseguimos mais saber o que move aquele que, provavelmente, está conosco todos os dias... 
Por isso, experimente, neste Natal, entregar ao menos um cartão com uma mensagem tocante e personalizada para alguém que você goste. Experimente fazer isto com os seus amigos e pessoas queridas em seus aniversários no próximo ano. Se a mensagem vier em um cartão feito por você, melhor ainda, pois fica a certeza de que você dedicou suas melhores intenções ao confeccioná-lo. Aqui vão duas sugestões de cartões que foram feitos por mim. Você pode adaptá-los para uma versão que combine mais com você.


De frente

Se o papel for escuro, deve-se colocar um forro claro para escrever

                                      
A fita banana foi usada para dar relevo às estrelas


Detalhe do desenho por dentro complementando o de fora

Esperado ter te inspirado. Crie!

Até logo.


O que você faria?

Certas frases fazem a gente pensar. E elas podem vir de qualquer lugar. Geralmente de onde a gente menos espera. Algumas frases tocam tão fundo que parecem ter sido escritas para nós. Por alguma razão, naquele instante, um canal se abre e aquelas palavras certeiras fazem a ficha cair. Outras frases não são assim tão personalizadas, mas carregam em si um sentido que também provoca a reflexão.
Ontem fui ao cinema. Fui assistir a um filme que, quando vi o trailer, sabia que iria gostar. O filme foi "Noite de Ano Novo" (New Year´s Eve). Entrou em cartaz na semana passada e traz um mix de histórias paralelas estrelado por grandes nomes do cinema. Aliás, eu nunca vi uma produção com tantas estrelas juntas. Pois bem. A ideia aqui não é contar a história, porém, preciso destacar que, em determinado momento da trama, um dos personagens fala a frase que me fez querer escrever este post. Era mais ou menos assim: "O que você faria hoje se soubesse que não iria falhar? Então saia e faça". Isto me fez pensar nas ínúmeras coisas que deixamos de fazer por não termos certeza de que dará certo. Quantas vezes nos apegamos naquilo que já dominamos por simples medo de errar?
Posso dizer que sou uma pessoa ousada. Gosto de inventar, criar o inusitado. Gosto quando as pessoas me falam, meio sem jeito, que eu sou uma pessoa diferente! Mas também tenho os meus medos quando o "novo" vem me visitar. Acho que o que nos aflige é o "adaptar-se" diante do que não se conhece. Entretanto, se experimentarmos mais coisas, com mais frequência, o "novo", rapidamente deixa de ser. E aí, o medo pelo desconhecido, torna-se, em pouco tempo, apenas uma escolha pelo "querer ou não querer". O grande problema é que "não queremos" coisas demais sem nem mesmo conhecê-las.
Portanto, a melhor receita de Natal que eu poderia desejar a você, leitor, é: use sua capacidade de ousar!

Tente!

Falando em frases legais, tem uma que, particularmente, eu adoro... SE JOGA!

É isso aí...

Até a próxima

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Eu só quero chocolate... só quero chocolate!

Gabi é divertida. Em meio ao seu silêncio, é uma das pessoas mais engraçadas que eu conheço. Ela quase não fala. Eu, ao contrário, tenho opinião para tudo e, sinceramente, isso me causa alguns problemas de vez em quando. A Gabi é contemplativa. Admiro sua capacidade de olhar e não falar... e como ela olha. O mundo parece novo para ela. Seu encanto com tudo o que observa se assemelha à admiração e surpresa de uma criança que acabou de descobrir as coisas da vida. Gabi relutou em vir me visitar aqui no blog (e quem já chegou até aqui, sabe do quanto sou insistente para que venham! -  às vezes tenho a nítida sensação de que venço pelo cansaço... só espero que retornem independente disso!). Ela colocou na cabeça que este seria um espaço de receitas e que, como não leva jeito para cozinha (palavras dela), achou que este não era um lugar para ela. Pois não é que esta mesma Gabi me pediu: Coloca uma receita fácil no blog pra eu fazer... Pode? Ah... ela é mesmo uma graça... não é a toa que a minha filhota (se um dia ela existir!) terá o mesmo nome que ela...
Então, caro leitor, desejo que experimente a receitinha, porque vale mesmo a pena, mas saiba que esta foi postada especialmente para a Gabi... (só quero ver se ela vai fazer! rs)

Creme de Chocolate *

Mexa sem parar!

2 pacotes ou dois envelopes de pó para pudim de chocolate
1 lata de leite condensado
1 litro de leite
1 lata de creme de leite (com soro)

Coloque em uma panela o pudim, o leite condensado e o leite. Misture os ingredientes e leve ao fogo. Mexa sem parar (se não mexer gruda tudo no fundo da panela e queima). O pó para pudim deve ficar completamente dissolvido. O líquido vai engrossando aos poucos, tipo um mingau. Quando levantar fervura, desligue o fogo. Coloque o creme feito em uma vasilha e deixe esfriar. Por cima, se criará uma casca mais escura que a cor do pudim. É normal! Após esfriar, acrescente uma lata de creme de leite com soro e tudo, portanto não é necessário estar gelada (para quem nunca cozinhou, nas receitas que pedem creme de leite sem soro, é necessário colocar a lata para gelar antes, e abri-la depois de gelada com cuidado, pois o soro separa e fica no fundo da lata. Nesta receita, o creme de leite é usado com soro, portanto, nada disso é preciso!). Sugiro misturar ligeiramente o creme de leite ao restante com uma colher, pois você irá bater na batedeira e o soro vai espirrar se não estiver um pouco misturado. Bata com a batedeira até dissolver completamente a casca que se formou. Está pronto! Leve para a geladeira. Você pode distribuir em potinhos, como porções individuais, ou deixar em um recipiente grande. Se colocar em potinhos, renderá, em média 16 a 20 do tamanho comercial. Caso goste, pode polvilhar chocolate granulado em cima. Também fica muito bom!


(*sabe aquele que vem em 2 potinhos agarradinhos? Então... é bem parecido!)
Não posso deixar de dizer que esta receita que você vê nas fotos foi executada pela Dani, minha afilhada querida! Eu apenas dei as coordenadas e supervisionei!
Experimente e depois me conte!

Até lá.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Tiradentes II

Conforme eu anunciei, aí vem a segunda parte (de muitas possíveis!) sobre Tiradentes - MG. Assim como as sequências nos filmes de sucesso não se comparam ao primeiro da série, escrever um segundo texto sobre o mesmo tema corre o risco de não ser, igualmente, tão interessante. Mas se considerarmos que quando se fala de Tiradentes, podemos anexar a isso as cidades de São João Del Rey, Bichinho e vizinhos, essa chance aumenta um pouquinho! Essas cidades que eu citei têm um sério "problema" chamado comida! É impressionante o que se come quando em Minas Gerais. São tantos bolinhos, caldinhos, pãezinhos, docinhos, bebidinhas (sim, tudo no diminutivo porque para quem não sabe, os mineiros falam tudo assim... com o "charmoso" detalhe do final incompleto que fica mais ou menos: bulim, caldim...) que é impossível voltar para casa com o mesmo peso - sugiro fugir da balança por uma semana, pelo menos!
Saindo de Tiradentes e seguindo pela Estrada Real, a gente vai até uma cidadezinha (de uma única rua!) chamada Bichinho. Ela é conhecida por seus artesanatos. Um lugar muito fofo, com várias lojas e locais preparados para um café e um bate-papo. Aliás, isso é uma coisa que merece destaque. Em Minas Gerais, com exceção das grandes cidades, a vida corre em outro ritmo. E não adianta querer apressar o tempo. O negócio é se adaptar, curtir e ser feliz. Se me permite outra sugestão, retire seu relógio. Naquelas bandas você não vai precisar dele para nada! Ao sair à rua, se estiver tudo aberto, você escolhe um lugar, para e contempla a vida que passa diante dos olhos. A hora que tudo fechar, fechou! Simples assim...
Voltando ao caminho para Bichinho, a estrada é de terra e o trecho é pequeno. Apenas alguns poucos quilômetros separam uma cidade da outra, porém, no meio do trajeto, vale a pena dar uma parada. A esquerda de quem sai de Tiradentes, precisamente no marco 3, você vai encontrar um restaurante chamado "Pau de Angu". O nome é estranho mesmo, mas traduz bem o espírito mineiro que paira por lá. O lugar é famoso, indicado pelo Guia 4 Rodas, e sinceramente, vale a pena ir... por várias razões! Aí vão elas:
1 - O atendimento é bem mais treinado do que qualquer outro das cidades dali, porém sem perder o estilo mineiro (uai!) de receber;
2 - Os preços não são caros;
3 - As porções são generosíssimas... bem ao estilo das Gerais;
4 - O lugar é super agradável e o cardápio variado, dentro das especialidades locais.
Está bom, né?
Só para ilustrar, eu e meu namorado, resolvemos pedir uma "entradinha" para começar. Eu, sem querer fazer charme, como pouco, então costumo pular a entrada para poder dar conta do prato principal. Mas a sugestão do menu era um bolinho de mandioca com queijo. Não pude deixar de pedir. E ele, mais fã de carne, pediu uma linguiça fritinha com cebola. O garçom nos avisou que meia porção seria suficiente para nós. Aceitamos a sugestão, mas perguntamos, em média, quantos bolinhos viriam na "meia porção". Ele nos disse que seria algo em torno de 8 bolinhos. Resolvemos por isso mesmo e, se fosse o caso, pediríamos mais depois. Pobrezinho do garçom. Atencioso, mas não sabia contar (rs)... a porçãozinha solicitada veio com, aproximadamente, uns 13 bolinhos. Quando olhei aquilo, imaginei até que estava errado o pedido, mas era isso mesmo! Eu e meu namorado nos entreolhamos, começamos a comer (nota: O bolinho é beeeem apimentado! Peça uma "aguinha" junto!) e, como já era de se esperar, foi impossível pensar em comer o prato principal. O jeito foi pedir os complementos avulsos (arroz e feijão tropeiro) e finalizar com o que tínhamos, porque se fôssemos para a refeição ia faltar estômago! Resumindo: acredite quando eles dizem que a porção serve 4 pessoas.
Importante: Leve dinheiro, pois, se não me engano, eles não aceitam cartão.
Se quiser saber mais informações antes de ir, o site deles é: http://www.restaurantepaudeangu.com.br/
Para não perder o estilo "gastronômico" desse post, não poderia deixar de falar do rocambole de Minas. Na verdade, há várias lojas na região, mas eu indico a que se chama "O Legítimo Rocambole" de Lagoa Dourada, caminho para São João Del Rey. É bem fácil de achar, porque a loja fica mesmo na beira da estrada. O bolo faz sucesso por lá, e a loja é bem preparada para aqueles que querem leva-lo para casa. Eles vendem a fatia, o rocambole inteiro (em torno de R$20,00) ou meio rocambole (em torno de R$12,00). Colocam-no arrumadinho em uma caixa que pode ser facilmente transportada. É um bom presente para levar de Tiradentes.

É isso... da próxima vez que for para aqueles lados, vou tirar algumas fotos para ilustrar esse post... prometo!

Até breve.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Presente de Natal

Eu adoro dar presentes. Até me arrisco a dizer que gosto mais de dar presentes do que recebê-los. É gratificante ver a expressão de surpresa no rosto de quem abre o embrulho e com os olhos demonstra toda a gratidão pelo objeto recebido. Há também, claro, a situação inversa. O presenteado se esforça para não demonstrar, estampada, toda a decepção pelo conteúdo não ser o que ele esperava.
Escolher presentes é uma arte. Exige sensibilidade, percepção aguçada, desprendimento. Temos uma tendência natural a comprar aquilo que gostaríamos de ganhar, quando na verdade, deveríamos escolher de acordo com o futuro dono. E é aí que a coisa se complica. Como saber o que eles querem? As pessoas não se olham mais. Elas não têm tempo. Convivem horas a fio com o outro e são incapazes de perceber o que, de fato, move aquela pessoa. Não identificam, ainda que escrito na testa, o que faz aqueles olhos brilharem. A audição também é um recurso pra lá de importante! É preciso escutar o que o outro muitas vezes nem diz, para entender o que ele está querendo, desesperadamente, mostrar. Certa vez li uma frase, que de tão simples, torna-se genial. Não sei quem falou, por isso não posso dedicar a autoria aqui, mas era mais ou menos assim: "Não adianta gritar! Os ouvidos têm paredes". É é bem por aí. As pessoas criaram barreiras para si e para os outros, em nome de uma pretensa individualidade e vontade de se saber único, que o que um fala, o outro filtra e joga fora.
Acho que hoje o melhor presente a se comprar é um estetoscópio... pelo menos assim se escuta o que vem do coração!

Até.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Meio cheio ou meio vazio?

Adoro o fim do ano. Parece que todos os problemas vão embora e só as coisas boas são capazes de permanecer. Há quem não veja assim, claro! É aquela velha historinha do copo meio cheio ou meio vazio. Tem gente que se contenta com o que tem. Não que seja uma pessoa acomodada, daquelas que "tudo está bom" mesmo quando não está. Mas são pessoas que valorizam o que foi conquistado. Já as pessoas que veem o copo meio vazio focam a sua atenção apenas no que falta conseguir, como se todo o caminho percorrido até aquele ponto fosse inútil!
Capa do livro
Tem um livro, que eu acho bacana, pois nos faz parar para pensar sobre essas coisas da vida. Chama-se "A Arte da Felicidade" e trata-se de uma conversa entre um psiquiatra americano e Sua Santidade, O Dalai Lama (como mostra na capa!). Em um dos capítulos, e de uma maneira muito simples, ele diz que as pessoas têm um certo "nível" de felicidade que é próprio de cada um. E independente do que aconteça em suas vidas, depois de um tempo, elas retornam ao seu nível inicial. Segundo o livro, foi observado que alguém que recebe a notícia de que tem uma doença grave ou alguém que ganha um grande prêmio em dinheiro, após um tempo de tristeza, no primeiro caso, ou de uma alegria eufórica, como o segundo, ambos voltam à felicidade anterior à notícia.
Daí, eu concluo, que ser feliz não está em ter o que se tem (material ou não). É, apesar do que se possui, ter razões para continuar sendo feliz. Se temos mesmo um "nível padrão", que varia de pessoa para pessoa, o negócio é exercitar e fortalecer essa "musculatura" aí, para que a gente saiba transitar entre as mudanças da vida sem se partir ao meio.
É claro que todos nós temos momentos de copos mais cheios ou mais vazios, mas você tem parado para pensar com que frequência tem visto a sua vida de um jeito ou do outro?

Espero sua resposta...

Ps.: No post "Organize-se" eu disse que tenho o hábito de anotar as datas em que adquiro os livros. Nunca imaginei que isto pudesse me trazer conclusões interessantes! Acabei de descobrir que este, assim como o "A Vida é Bela", eu comprei em 2002. Sendo assim, posso deduzir duas coisas: que eu comprei vários livros naquele ano e que, de alguma forma, eu estava precisando ver a vida de outro jeito, pois ambos falam de assuntos correlatos.

Até a próxima!

Sua cor para o réveillon - O desafio final!

Muito bem, minha gente! Chegamos, finalmente, aos 3 últimos números: 7, 8 e 9. Particularmente me interessam, pois um deles foi o meu somatório.

Resultado 7 - Lilás - Esta noite para você deve ser de tranquilidade e contemplação. Para quem obteve o somatório 7, é tempo de aguçar a sensiblidade e a intuição. Dê preferência a lugares calmos, sem muita badalação e escolha muito bem as pessoas que estarão com você neste momento. Durante a virada, você deve se conectar consigo e com o ambiente, buscando refletir sobre o passado e visando traçar planos para o futuro. É a hora de definir os seus sonhos, pois com bons pensamentos e intenções, estes irão se concretizar. Use a cor lilás para ampliar sua visão das coisas e enxergar o que os olhos não podem ver. Não é necessário estar sozinho, mas é importante conseguir perceber o que se passa dentro de você.

Combinar o lilás não é difícil. Há tempos atrás ele era uma cor usada predominantemente por mulheres, mas hoje encontramos várias peças do vestuário masculino neste tom.

Presença discreta, porém marcante!

Para os arrumadinhos...

Sempre uma boa opção

Resultado 8 - Bege/Marrom - Quem obteve somatório 8, está com muita disposição para tomar grandes decisões para o próximo ano. Sabe o que quer e como fazer para realizar. Visualiza cada etapa dos seus objetivos. Estará bastante determinado, tornando eficiente as suas ações. O ideal é que a noite de réveillon seja comemorada em um local sofisticado, com boa comida e pessoas elegantes. As cores bege ou marrom, presentes nas roupas ou acessórios, contribuem para aumentar a autoconfiança e o poder.

As cores associadas ao número 8 são neutras e combinam bem com o branco. É importante, apenas, tomar cuidado para não ficar monocromático. Portanto, se optar por roupas dessas cores, abuse dos acessórios coloridos.

Boa escolha para praia...


Para um lugar frio...

Para ficar escondido...

Para badalar!


Resultado 9 - Rosa - Quem obteve o somatório 9, estará com uma enorme vontade de colocar um ponto final em tudo que bloqueia a sua vida. Estará cheio de planos e, para isso, o momento é para eliminar pendências. É importante trazer lembranças do passado, reencontrar pessoas e ir a lugares marcantes na sua vida. Esclareça os fatos mal resolvidos, perdoe. A cor rosa, nesta noite, contribui para liberar todo o amor que existe em você. Aproveite a virada do ano para tomar decisões importantes acerca do seu futuro.

Assim como o lilás, até pouco tempo, a cor rosa era usada basicamente por mulheres. Atualmente os homens já compreenderam que esta é uma tonalidade como qualquer outra, e que, portanto, pode ser usada por quem quiser e gostar.

Não faltam opções!

Escândalo!
Verão

Inverno

Com este post chegamos ao fim. Espero ter contribuído. Como eu disse lá no comecinho, quem gostar e acreditar, use! Quem acha que isto é apenas uma bobagem, fica com a dica de moda.

Até a próxima.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Sua cor para o réveillon - A missão!

Bem, se você já fez as contas para saber qual é o seu número (vide post "Contagem regressiva!") e já está com caneta e papel na mão para anotar tudo o que precisa saber para a virada do ano, aí vão as dicas:

Resultado 1 - Vermelho - Essa cor que encanta e aquece só de olhar é o tom escolhido para quem teve o número 1 como somatório. O vermelho simboliza garra, coragem e determinação. É o primeiro número da sequência e, por esta razão, significa "começo". Acredita-se que usar esta cor na virada do ano, ajuda a encontrar força e determinação para iniciar novas batalhas. Ajuda a ter iniciativa, vitalidade e convicção. É hora de pensar no futuro, estabelecer metas, tomar decisões importantes, e ter energia e muita vontade de fazer as mudanças necessárias no ano que se inicia.
Se você não é muito fã da cor, vale lembrar que não é necessário se vestir como um "tubo de catchup" para que a coisa funcione. Basta usar uma peça, ou algum acessório que tenha esta cor. Se tiver sido presenteado por alguém querido, melhor ainda! Invista.

Pode ser nas unhas...


...ou nos pés!
Para os homens também há uma série de opções dentro da cor vermelha.
Camisa...

... ou relógio!

Agora que você já está preparado, é só separar a roupa ou acessório e curtir a festa.

Resultado 2 - Laranja - Esta é uma das cores mais vibrantes. Dá energia e acolhe. Esta noite, em particular, será para viver o amor e a cooperação, portanto, passe o réveillon em torno de pessoas queridas. O número 2 é associado à Lua, e por isso, intimamente ligado às emoções. Será um momento de compartilhar, trocar experiências e promover encontros. A comemoração para quem teve o 2 como resultado será romântica, intimista e deve privilegiar o contato com o outro. Quem tiver um par nesta noite terá vontade de ficar com ele para sempre (ai, que lindo!!! rs). A cor laranja está relacionada ao instinto, à emoção. Dê mais oportunidade a si mesmo de viver o que manda o seu coração em 2012.
Acabei de me lembrar que antigamente se usava flor de laranjeira nos bouquets de noivas, será que tem a ver com a cor? Laranjeira, que lembra laranja, que tem a ver com emoção... sei lá... tudo bem... a flor de laranjeira é branca... viajei!
Enfim! Assim como no caso do vermelho, não precisa se vestir de laranja dos pés à cabeça e ficar parecendo um comprimido de Cebion! Vale algum acessório ou uma única peça.

Para elas...

Para quem quiser...

Para eles...


Luz de velas são aconselháveis também para quem atingiu o resultado 2. Além do clima intimista, a chama da vela tem a mesma cor: laranja.

Resultado 3 - Amarelo - Para quem obteve somatório 3, a noite da virada será de muita vibração, alegria e otimismo. Não é momento de se isolar, e sim, de comemorar em festa, com muitas pessoas reunidas. Cuide do seu visual, pois você será o centro das atenções. O seu 2012 promete ser de muita vitalidade, energia e ânimo para realizar os seus desejos. Não desperdice esta fase. Uma viagem também é bastante recomendada para quem tem o 3 este ano. Passe a noite com amigos e contagie-os com a sua alegria.
O amarelo é uma cor um tanto difícil de combinar em roupas. Quem tem a pele de morena a negra, geralmente fica melhor com este tom do que as pessoas muito claras. Mas nem tudo está perdido! Você pode usar acessórios menores, ou tons menos chamativos, se não quiser ficar com um aspecto muito pálido.


Para os mais moderninhos...

Para todas...

Para os mais certinhos...

Ufa... deu trabalho... mas a primeira parte da "trilogia" está aí. Ainda hoje virão as outras duas. Aguardem!

Até daqui a pouco...