quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O dia já vem raiando meu bem, eu tenho que ir embora...

Como tudo na vida, as coisas têm um ciclo com começo, meio e fim. Chegou a vez de fevereiro...  nem podemos reclamar porque este ano ainda fomos brindados com um dia a mais!
O ar já demonstra que alguma coisa mudou. Os dias já não apresentam o mesmo brilho de antes. As horas que se prolongavam dando um colorido especial ao "tempo do sol", hoje dão espaço à lua tornando as noites cada vez mais longas. O clima do verão vai perdendo a força à medida que os bronzeados desbotam, e a pele que se renova é um prenúncio de que, em breve, uma nova cobertura será necessária para nos proteger do frio.
O fim de fevereiro não representa o fim do verão. Relembro que ainda temos 21 dias em março até a entrada do outono, entretanto, a natureza faz aos poucos o seu "rito de passagem" até que mais esta etapa esteja concluída.
A percepção do ocaso se intensifica dada a nossa mudança de comportamento logo que o mês de fevereiro termina. O declínio que se aproxima tem relação direta com a sensação de que o ano começou, de fato, e a seriedade toma o lugar da alegria desmedida e da falta despretensiosa de compromisso.
Mas nem tudo é tristeza. Acredito verdadeiramente que cada coisa tem seu tempo. 
Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. 
Como disse no primeiro dia desse mês maravilhoso que está indo embora, sou suspeita a falar dele, pois é o "meu" mês... mas de uma coisa eu tenho certeza: Fevereiro deixa, em cada um de nós, uma saudade gostosa que nos impulsiona a seguir a vida e esperar, cheios de energia, o próximo fevereiro!
Desejo, então, que os onze meses que se seguirão sejam repletos da força, da alegria e das boas vibrações que foram acumuladas nesta temporada.

Ps.: Amanhã - primeiro dia de março - o layout muda... aguarde!

Até fevereiro!

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Hoje é domingo...

Domingo sempre foi para mim um dia "estranho"! Para mim e para a maioria dos mortais que trabalham na segunda-feira. Dá uma sensação de que as horas escorrem entre os dedos tornando cada minuto uma aproximação forçada do retorno à "vida real." Esta sensação é algo tão forte que, com frequência, me sinto paralisada diante da possibilidade de escolher algo para fazer e isto se tornar um gasto equivocado do precioso tempo que compreende esse dia. Aí, quando me dou conta as horas já se adiantaram e há muito pouco o que fazer, pois a esta altura, só resta descansar do que não se fez, para chegar inteiro ao dia seguinte e enfrentar a semana que está só começando!
Hoje o dia começou ainda mais estranho do que o normal. Não dormi bem, acordei cedo. Entretanto me dei conta de que o céu estava incrivelmente azul e um dia espetacular me convidava a sair. Antes que eu chegasse ao derradeiro por-do-sol que denunciaria mais um domingo vazio para a minha coleção, decidi que iria aproveitar o dia.
Tomei um banho caprichado, vesti um vestidinho fresco que combinava bem com o clima do dia e saí por aí. Peguei um livro para me acompanhar. No começo, o passeio foi meio sem rumo, afinal o único objetivo era não ficar em casa. Mas com o passar dos quilômetros da estrada, resolvi convidar meu namorado para passear comigo. E assim foi. Contemplamos a beleza da cidade neste dia lindo, ele tirou algumas fotografias e o meu domingo, que geralmente é cinzento, ganhou novas cores.
O incrível disso tudo é que o medo de perder tempo é tão grande que acabamos ficando inertes como se isso pudesse enganar o relógio. E no fim das contas, quanto mais deixamos que o tempo passe, menos temos a percepção de sua trajetória.
Voltei para casa ainda no meio da tarde, mas com a sensação de alma lavada e com a certeza de que quando dividimos bons momentos fazemos a mágica de multiplicar o tempo.

Eu recomendo!

Até mais.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

É carnaval, é folia neste dia...

2.000.000 de pessoas. Tanto zero que cansa só de pensar. Esse foi o tamanho do Cordão do Bola Preta este ano no Rio. O carnaval sempre foi uma festa de números impressionantes. Mas o fato é que de uns tempos para cá, a coisa parece ter crescido ainda mais.
Cogitei a possibilidade de aumentar esse cordão, mas a ideia mudou e fui parar em Tiradentes - MG novamente. Para quem não sabe, aquela é uma cidade especial para mim. Foi a primeira viagem que eu e meu namorado fizemos na nossa nova fase. Tornou-se, por conta disso, o nosso lugar. É como se aquela cidade nos pertencesse um pouquinho também, então de vez em quando vamos lá para ver se as coisas estão nos seus devidos lugares, do jeitinho que "deixamos" da última vez. A escolha foi simplesmente pela afetividade. Não pensamos em brincar o carnaval.
Viajamos para lá no domingo. Ao chegar no hotel, qual não foi nossa surpresa, ao receber, já no saguão, uma programação com todas as atividades carnavalescas que estariam para acontecer. Ora, sabíamos que Ouro Preto e algumas outras cidades mineiras tinham um carnaval agitado, mas não Tiradentes. A surpresa foi deliciosa!
Estávamos hospedados em frente à pracinha principal e participamos de tudo o que rolou por lá.
O carnaval de Tiradentes resgatou em nós o gosto por uma comemoração de outros tempos. Blocos de rua, perfeitamente desorganizados, esbanjando animação e saudosismo. Marchinhas tocavam por toda parte arrastando pessoas das mais diversas, exibindo desde as primeiras horas do dia fantasias e adereços que coloriam as ruas. Crianças, adultos, idosos, casais, famílias inteiras e até os que estavam trabalhando se contagiavam com o clima que, apesar da animação, mantinha a tranquilidade.
Depois de muitos anos, tive a oportunidade de rever uma festa que há tempos não se vê pelos lados de cá. Segurança, paz, alegria e um clima de harmonia total marcaram o carnaval de Tiradentes.
Bolhas de sabão completavam a alegria do espetáculo

A irreverência própria do carnaval

A banda empolgava os foliões

Alegria sem pudor!
Ps: Peço desculpas pela qualidade das fotos, pois apesar de terem sido tiradas pelo meu fotógrafo oficial, foram pelo celular.

Até.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Para não passar em branco...

Algumas coisas simplesmente dão orgulho. Uma comida que ficou gostosa, uma fase do videogame vencida após longo esforço, a conclusão de um trabalho difícil. O que me dá orgulho nesse momento é esse blog. Orgulho porque me descobri verdadeiramente capaz de fazer algo que eu queria muito, que era escrever. Orgulho por saber que vários amigos queridos admiram o espaço. Orgulho porque consegui mantê-lo atualizado mesmo com tantas outras tarefas para administrar (e quase nenhuma disciplina).
Digo sempre que o blog é um pouquinho de todo mundo que dispõe do seu tempo para vir aqui. Ele tem a minha marca, a minha visão do mundo, porém nada é mais gratificante do que ver alguém me dizer que se identificou com o que leu aqui. É indescritível a sensação de ver alguém citar uma frase dita por você. Surreal...o blog hoje é, sem dúvida, meu e de quem quiser pertencê-lo...
Enfim...
Não entrei aqui neste momento para escrever mais um longo texto, mas não podia deixar de registrar o aniversário de 3 meses do meu "filhote". Ele cresceu. Cresceu de uma maneira que nem eu podia imaginar quando tive a ideia maluca de aceitar o desafio sugerido por uma amiga, a Patricia. No entanto, hoje ele tem "quase" vida própria. Com 5070 acessos e 3 meses de existência, só me resta dizer a você, leitor, o meu muito obrigada!

E vamos em frente... rumo aos muitos milhares de acessos e muitos anos de vida!

Até.

Deixa a vida te levar...

Sábado passado foi meu aniversário. Primeiro dia de carnaval. Primeiro dia de muitos que viriam a seguir sem compromisso, sem pressa, sem obrigação
Sempre gostei de fazer aniversário, mas este ano, sem dúvida, foi o melhor de todos. O inesperado fez parte de todo o dia. Nada de roteiros determinados, nada de hora marcada ou lugar para se estar. Tudo era possível.
Pedi ao meu namorado apenas para definir o que faríamos, afinal nem este trabalho eu quis ter.
Descemos para o Rio onde teríamos, então, mais possibilidades de programa. O Rio de Janeiro é o lugar de todas as coisas. Nesses tempos, se você quer carnaval, vai ter! Quer praia? Também. Assim como shopping, show, bons restaurantes ou simplesmente um passeio ao ar livre para contemplar a beleza estonteante daquele lugar.
Não estávamos muito para badalação. Queríamos apenas estar um com o outro, curtir o dia, passar um tempo juntos.
O dia estava deslumbrante. São Pedro parecia ter cuidado carinhosamente daquele momento para que tudo saísse perfeito.
Decidimos seguir uma dica antiga da minha irmã e resolvemos almoçar no Rio Brasa, na Barra. O lugar é bacana, mas conserva a descontração típica do carioca, como não podia deixar de ser. Para quem não conhece, trata-se de uma churrascaria rodízio. A ironia disso é que você pode comer de tudo e nem mesmo tocar na carne, tamanha variedade de pratos. O buffet vai de comida japonesa até a árabe, sem esquecer dos peixes, camarões e outros frutos do mar. O atendimento, então, é um capítulo a parte. O garçom que nos atendeu, cujo nome é Laércio (faço questão de mencionar!) é uma das pessoas mais atenciosas que eu já vi. Ele fica "literalmente" chateado quando não consegue oferecer algo que o cliente queira comer. As tentações são inúmeras. A certa altura ele me ofereceu um prato que, em um primeiro momento, eu recusei. Dada a insistência dele, resolvi aceitar. Ainda bem! Tratava-se de um carpaccio de abacaxi que, quando sugerido não levei muita fé, e continuei do mesmo jeito quando chegou. Consistia tão somente em um prato de fatias finíssimas de abacaxi gelado com um fio de geleia de hortelã por cima. Posso dizer que foi uma das coisas mais deliciosas e surpreendentes que eu já comi na vida! A combinação entre o azedinho do abacaxi com o frescor da hortelã é simplesmente indescritível! Ainda sinto o gosto na minha boca...
Saindo de lá, demos uma volta no shopping e voltamos para casa. Para finalilzar o programa de todos os anos, bolo e velinhas para soprar junto com a família.
E disso tudo eu concluo que os dias mais bonitos são os dias mais simples. Que quando a gente se dá a chance de fazer algo diferente e não planejado, a vida nos surpreende com belos dias de sol. E esses dias não são como todos os outros. São daqueles que a gente guarda em um cantinho da memória que tem inscrito na porta de entrada: "PARA GUARDAR NO CORAÇÃO!"
Dois bolos: Um, presente do namorado. Outro, da mamãe


Até breve.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1...

... amiguinha Xuxa é hora de brincar, estamos esperando só você chegar... (rs)
Se você pensou que eu ia falar sobre a Rainha dos Baixinhos neste post, se enganou, mas eu duvido que o pessoal da minha geração que acompanhava o programa não tenha cantado esta musiquinha quando viu a contagem regressiva!
Na verdade o assunto deste texto é o "réveillon particular de cada um". A gente comemora a virada do ano em 31 de dezembro, mas a questão é que a nossa virada acontece mesmo na véspera do aniversário. O meu, no caso, é hoje! Pense bem: O mundo só começa a existir para nós quando nascemos, logo, em todo aniversário comemoramos uma nova etapa. E se pensarmos mais cuidadosamente é mesmo nesta data que todas as expectativas, esperanças, crises e angústias acontecem. Em algumas idades, então, têm até nome, como por exemplo, a crise do 40.
Cada pessoa vive um momento particular às vésperas de ficar mais velho. O que revela bem a personalidade de cada um. Há os que adoram o próprio aniversário e fazem questão de que o dia seja ES-PE-CI-AL (não importa o que se faça!). Há aqueles que detestam comemorar o dia que, em suas cabeças, representa a condição de estar mais perto da finitude (concepções religiosas a parte, a vida aqui e agora, acaba!).
Sou do primeiro grupo. É como se eu fechasse um ciclo para, então, começar outro. Como se todas as decisões erradas tivessem uma nova oportunidade de se reinventar.
A véspera é o tempo de "todas as possibilidades". Nada aconteceu ainda, então, tudo pode ser alterado. A boa expectativa do dia "D" se intensifica quando nos damos o direito de querer um ano melhor do que o anterior e nos damos as ferramentas para que isso se realize. Caso contrário a vida se torna uma repetição de dias avulsos e vazios.
No dia do aniversário, nada disso é permitido! Nesse dia, só os bons pensamentos devem permanecer conosco. Até porque, é nesse mesmo dia que questionamos a nossa participação neste louco mundinho, revemos o passado e projetamos um futuro. Quando "caprichamos" na tarefa, e tudo sai perfeitamente como desejamos, a satisfação é garantida. Quando finalizamos um ano que não foi bem do jeito que gostaríamos, também agradecemos, afinal sentimos o alívio por ter fechado um momento ruim.
Resumindo: De uma forma ou de outra, seja de maneira festiva ou solitária, comemorada ou simplesmente vivida, a data do aniversário é um portal no tempo que permite, ainda que por um dia, desejar o impossível e certamente ser ouvido por um anjo...
Desejo então que o seu réveillon, na hora própria de cada um, seja recheado de cores, flores e amores... (rs)

Feliz Ano Novo!

Ps.: Dedico este post ao meu primo, que teve a ideia do assunto e que comemora o seu réveillon na próxima semana!

Até

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Hã?

Algumas coisas na vida são simplesmente inexplicáveis! Nunca saberemos porque gostamos mais de algumas pessoas, ainda que nem as conheçamos bem, do que de outras. Não saberemos, tampouco, como as escolhas são feitas e se não teria sido melhor ir por outro caminho!
Hoje ouvi um relato. Tocante, forte, intenso!
A história tornou-se ainda mais impressionante tamanha vivacidade na hora de ser contada. E já faz um bom tempo que ela aconteceu. Contava o narrador sobre a súbita mudança de rumo que sua vida tomou. E sem aviso prévio. Viveu com alguém a maior parte da sua vida e de uma hora para outra, descobriu não conhecer sua outra metade. Talvez não conhecesse nem sua própria...
Por que será que somos surpreendidos quando alguém, aparentemente tranquilo e feliz, resolve do nada, largar tudo e fazer diferente? O que será que passa na cabeça deste mesmo alguém que joga fora o que construiu para começar do zero... ou do "-5". Imagino que o pensamento, na hora derradeira, seja o mesmo de um suicida que tenta dar fim ao que lhe causa sofrimento. Na verdade, este tipo de atitude acaba sendo um suicídio. Mata-se aquele que habitava o seu corpo e a sua vida para renascer em outra "pele". Não sei se consigo tornar vilão alguém que tenta de forma desesperada atravessar o "portal mágico" para, então, libertar o que aprisiona a si mesmo. Geralmente estas coisas acontecem de forma súbita, já que se pensasse duas vezes talvez não tivesse coragem.
Tento entender as razões que dominaram aquela atitude, mas nada parece fazer sentido. Não, ao menos, conhecendo apenas uma vertente desta triste história. Não há vilões ou mocinhos. Há alguém que de forma "surda" pediu socorro. O que a metade quebrada não sabe é que a aparente libertação do outro, foi uma chance que a vida lhe deu para se tornar inteira!

Ps.: O clima "pesado" do post não combina com esse mês lindo (e meu! rs), mas eu precisava falar sobre isso... desde que ouvi a história, decidi que precisava escrever sobre ela! Só espero não ofender quem a contou!

Até a próxima.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Se fevereiro fosse...

... uma música, seria qualquer uma do Jorge Benjor! Alegre, alto astral, fluida.
... uma cor, seria laranja. A cor do sol!
... um objeto, uma rede. Preguiçosa...
... um ritmo, o samba! Cadenciado, malemolente.
Se fevereiro fosse...
... um horário, seria 18:30. Um eterno por-de-sol. (em horário de verão, claro!)
... um instrumento musical, um tamborim. Festivo, contagiante!
... uma festa, o carnaval... tudo de bom!
... um lugar, seria o Rio de Janeiro. Cidade maravilha, beleza e caos...
... uma bebida, seria água de coco! (ou uma cervejinha, vai, para quem gosta!)
... uma frase seria "Tira o pé do chão!!!"

Fevereiro é festa, cor, movimento, alegria, beleza e carnaval. É tudo isso e muito mais... é especial, singular, ES-PE-TA-CU-LAR!

Se fevereiro fosse um sentimento, seria a paixão... quente, empolgante, e que deixa a gente com a deliciosa sensação de pulmão arejado!

Suspire e deixe fevereiro te abraçar...

Até.

O corpo fala

Fala? Muitas vezes ele grita!
O ser humano, de modo geral, tem uma tendência a querer decifrar o que parece indecifrável. Não é a toa que encontra-se facilmente por aí, uma série de livros e estudos que tem o objetivo de ensinar a nós, pobres mortais, como interpretar melhor os sinais que não vêm por meio das palavras, mas da comunicação não-verbal. Nem sempre o que é dito é exatamente o que se quer dizer! Nem sempre o que a gente escuta do outro traz a informação que ele desejava transmitir. Dominar este "vocabulário" silencioso, confere ao entendedor uma posição de vantagem sobre os demais. Através dessa linguagem é possível perceber interesses, desinteresses, recusas ou temores. Quem "escuta" o corpo do outro, certamente pode captar dele algo que nem ele, talvez, saiba que está sentindo!
Todo mundo já ouviu falar em alguns desses sinais. Ou porque eles andam mesmo por aí na "boca do povo" ou porque já leu algum artigo, ou até no livro com o mesmo título deste post. Falando nele, aliás, posso dizer que é bastante divertido. A forma como foi escrito mostra de maneira bem simples (ilustrada, muitas vezes!) como identificar alguns sinais. Uns nem precisam de tradução. São nítidos como água. O abraço é um bom exemplo. Já observou que em pessoas que a gente gosta muito, se identifica e é intimo o abraço é de corpo inteiro, enquanto que em alguém que a gente cumprimenta quase por obrigação, o abraço é só de ombro? Não precisa ser grande estudioso no assunto para perceber a diferença!
Mas há outros sinais que não são tão evidentes assim.
Quando você chega em algum lugar em que não está totalmente a vontade, a tendência é manter a bolsa, ou qualquer objeto que esteja carregando, sobre o colo. Passe a observar como isso acontece! Assim como alguém que está nitidamente se recusando a ouvir algo que você está dizendo curva o corpo para trás de forma tensa, ou coloca algum objeto à sua frente. Pense naquele aluno da sua sala que quase se deita na cadeira ou aquele que se "protege" com o caderno no peito enquanto leva uma bronca da diretora. É importante ressaltar, que um corpo exageradamente relaxado pode não significar tranquilidade, mas uma necessidade de te "obrigar" a fazer o mesmo, ditar a regra.
Aliás, a postura do corpo é bastante fácil de perceber. Quando inclinado para frente, em geral com a mão no queixo, há um interesse explícito no interlocutor. O corpo e a cabeça se voltam para o objeto de interesse.
Outras situações chegam a ser engraçadas. Imagine a cena: você está andando na rua, com alguma pressa, e encontra aquela pessoa que você não tem muita intimidade, mas ela insiste em parar para perguntar como está sua vida e o que tem feito. Você não esquece que precisa ir embora, e ela não esquece o nome de nenhum parente seu... até aqueles que nem você se lembra que tem! Pois bem. Qual é a postura do seu corpo nesse momento? Certamente será "meio de lado já saindo, indo embora". Ou seja, mesmo que você esteja respondendo a contra gosto as perguntas da sua conhecida, o seu corpo mostra o quanto você está incomodado, precisando ir embora. Como ela não percebe o sinal, você é, finalmente, obrigado a dizer: "Depois então a gente se fala. To morrendo de pressa."
Já entre pessoas que buscam um parceiro amoroso, os sinais são ainda mais estranhos. Homens, quando demonstram interesse pela mulher à sua frente, além das posturas já citadas, eles procuram um jeito de mostrar as axilas. Tente lembrar como os homens, do nada, colocam as mãos entrelaçadas atrás da cabeça. Já as mulheres, posicionam a palma da mão para cima quando querem dizer a mesma coisa. Outro sinal bastante conhecido delas é mexer nos cabelos, como quem quer chamar atenção para si mesmo!
Outros sinais, já mais conhecidos são aqueles cujos braços ou pernas cruzados indicam um certo distanciamento, uma forma de se proteger do que vem de fora. Assim como uma postura aberta é muito mais convidativa.´
São muitas as formas que o nosso corpo tem de se comunicar com o outro. E é muito divertido perceber isso! Na adolescência, eu e minha irmã gostávamos de ficar observando as pessoas na "balada" tentando se aproximar umas das outras. E nós sabíamos direitinho os que iriam dar certo e os que não iriam. Não errávamos uma! (rs)
Bem, há muito ainda para falar sobre o assunto, mas isso tira a graça de quem quer ler o livro. Portanto, se tiver interesse, eu recomendo!

Cuidado com os sinais que você anda mostrando por aí... eles revelam mais do que você imagina!

Até mais.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Eu desafio, tu desafias...

Li em várias páginas do Facebook, em geral de adolescentes, o tal do "desafio dos 50 dias". Confesso que nunca entendi muito bem a razão disso, nem como funciona. Para mim é um monte de tarefas meio sem sentido, propostas por não sei quem e fiscalizadas por outras que sabe Deus quem são! No entanto, a palavra "desafio" me chama atenção.
Eu sou uma pessoa movida a desafio. Não entendo as pessoas que conseguem passar anos e anos fazendo sempre a mesma coisa, do mesmo jeito. Para mim é uma tarefa hercúlea não mudar tudo. Sinto uma vontade quase incontrolável de provocar mudanças o tempo todo. Isso, de certa forma, também não é bom. O equilíbrio entre os dois comportamentos seria o ideal, no meu ponto de vista.
Mas voltando aos desafios, apesar de não captar qual é a do joguinho do Facebook, fico curiosa e movida pela ideia do "fazer diferente". Ano passado, propus algo assim aos meus alunos. Era um pequeno desafio, uma tarefa que deveriam executar (e registrar!) durante um fim de semana. Na aula seguinte, tiveram que trazer a prova de que a tarefa havia sido feita, assim como a sensação causada em cada um. É claro que não me pouparam de participar também. Eu me lembro que a tarefa que eu me propus era a de desarrumar a mala no dia em que chegasse, já que naquele final de semana eu viajaria (vale lembrar que eu já disse que detesto desarrumar a mala!). E assim foi. Só posso dizer que foi um sucesso a experiência. Sentirem-se desafiados, embora a ação fosse escolhida por eles mesmos, fez com que fossem obrigados a sair da mesmice. Percebi que vários levaram a sério e conseguiram ao final explicar como havia sido difícil. Tiveram que dominar a preguiça, reverter a tendência instalada de fazer o de sempre, mudar o hábito para poder realizar a tarefa. Comigo não foi diferente. O compromisso firmado com meus alunos foi crucial para que eu conseguisse ir adiante.
Gosto de me propor coisas assim. Meu desafio para março já está estabelecido: é percorrer os 5km da Corrida das Estações, da Adidas. Fiz a inscrição, estou me preparando e, quer saber? Estou mesmo me sentindo "a poderosa" (rs). Eu já estava querendo fazer isso há tempos, mas só agora me senti motivada o suficiente para encarar a empreitada! Posso dizer que estou muito feliz.
Daqui para frente vou estabelecer um grande desafio para cada mês. Você, leitor, saberá qual é. Seja para mudar o corpo, a atitude, o pensamento, ou o que quer que seja.
Quer se desafiar também?

Que tal escrever aqui nos comentários qual será o seu desafio e propor uma data limite para executá-lo. Assim "tomamos conta" uns dos outros. Vamos?

Até breve.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Crise, eu?

Algum dia você já se imaginou fazendo algo completamente diferente do que você faz? Estou falando de carreira profissional, especificamente! Eu já. Digamos que eu esteja em crise. E isso já faz algum tempo.
Li certa vez em um livro (aquele que eu já falei aqui, do Dalai Lama - A arte da felicidade) que para mudar de um lugar para o outro não basta apenas não querer estar onde se está. É preciso querer ir para onde se vai. Ficou confuso? Vou explicar de novo em outras palavras. Eu não posso querer me mudar para o Rio de Janeiro só porque eu não gosto de estar em Petrópolis. É preciso querer ir para o Rio de Janeiro. Entendeu agora? (tudo bem, você pode ter entendido da primeira vez!). Enfim... Estou falando isso porque apesar de estar em crise existencial sobre a minha profissão, eu não sei o que eu gostaria de fazer para substituí-la. E, segundo o conselho dado, é melhor não agir até que se saiba exatamente como.
Acho que muitas pessoas passam por isso, pois é um tal de começar um curso, abandonar e começar outro que acaba tendo o mesmo desfecho, que eu imagino que a crise paire no ar por aí. Aliás, fazendo um pequeno parêntese, os jovens de hoje têm uma enorme dificuldade de fazer escolhas, já reparou? Querem tudo-ao-mesmo-tempo-agora. Bem, mas isso é assunto para outro post.
Voltando...
Dizer que fui levada a escolher a minha profissão seria delegar a outra pessoa ou circunstância a minha insatisfação. Devo considerar que na época em que eu escolhi fazer faculdade tudo era mais difícil por aqui, mas não posso dizer que era impossível correr atrás do que eu queria. No fundo, acho que eu não queria nada com intensidade suficiente para abandonar minha vidinha. Admiro quem se sacrifica em nome de um ideal. Acho que persistência não é um dos meus pontos fortes. Atribuo isso até a autoestima. Como se eu sabendo antecipadamente que não iria conseguir, nem mesmo teria vontade de tentar! Só não sei porque, em alguns aspectos eu não tenho qualquer medo de me arriscar, de dar errado, de tentar de novo. Quando o assunto é cozinha, artesanato ou qualquer coisa que necessite de criatividade, ousadia e trabalho com as mãos, eu me saio muito bem, obrigada! Meu namorado, para implicar, diz que a humildade me acompanha (rs), mas a questão é que a gente tem que saber identificar algumas qualidades pessoais. Quem foi que inventou que é "feio" falar bem de si mesmo?
Pois bem. Quando comento com alguém sobre esta minha vontade nada súbita de mudar radicalmente, eu escuto um "você é tão boa no que você faz". Mas quem foi que disse que a gente só pode ser boa em uma coisa? Já falei há tempos que eu sou inquieta. Talvez eu não tenha errado de profissão, talvez eu tenha apenas me esgotado nela. Tenho 20 anos de carreira e neste tempo me dedicando apenas a ela, tantas outras coisas ficaram para trás. Tantas outras coisas eu tenho para executar... resta saber quais delas eu devo dar prioridade!
Sinto-me aliviada em falar sobre isso.
Percebo, cada vez mais, que realmente preciso fazer alguma coisa. Talvez o que eu esteja buscando nem mesmo seja outra profissão. Note que associamos a trabalho tudo aquilo que tenha amparo acadêmico. Mas quantas outras coisas podem ser feitas sem passar por uma faculdade? Nossa...

Vou começar a pensar seriamente sobre o assunto. Quem sabe assim eu chegue a alguma resposta.

Até breve.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Salve Salvador!

Alguns desejos parecem impossíveis de se realizar. Tudo bem, eu não estou falando daqueles que dependem de outras pessoas para acontecerem, mas daqueles que só dependem de nós, como conhecer um lugar ou comprar alguma coisa, por exemplo. Devo admitir - e considerar! -  que tanto para uma quanto para a outra tarefa é necessário dinheiro, mas eu diria que é mais do que isso. Já parou para pensar até que ponto você deixa de fazer alguma coisa, supostamente por falta de grana, quando na verdade você já não arruma o dinheiro por medo de colocar em prática? Parece louco, né, mas não é. Muitas vezes não realizamos pequenos sonhos pelo simples fato de acharmos que não temos direito, capacidade ou condição para isto. Seja pela barreira de um idioma diferente, por falta de companhia ou ainda por uma questão de medo mesmo. Quer um exemplo?
Eu tinha um desejo enorme de conhecer Salvador. Para mim, ir até lá era algo impensável. E é bem verdade que antigamente era mesmo caro fazer uma viagem para o Nordeste. O mais engraçado é que o caso nem era ir ao Nordeste, mas ir a Salvador! Digo isso porque em 2003 eu estive no Rio Grande do Norte, mas fiquei na casa de uma amiga, o que dá um certo "aconchego". Para Salvador era diferente. Envolvia avião, reserva de hotel, roteiro de passeios e muitas coisas para organizar. Não que hoje seja diferente, mas a verdade é que o acesso melhorou muito. Hoje com uma boa pesquisa de preço e uma programação com bastante antecedência se tornou bem possível viajar. Então, em 2009 eu fui até lá com uma amiga. Pois saiba que aquela viagem foi muito mais do que conhecer Salvador. Foi um "passaporte" para que eu me desse conta de que tudo era possível. Como se 1200 km fossem assim tão significativos... Pois me pareceram 120000 km.
Pelourinho

Cidade Baixa
 
Rio Vermelho

Daquele momento em diante, eu percebi que poderia ir a qualquer parte. E fui! Como? Com planejamento e boas escolhas. Digamos que de lá para cá, muitos outros lugares foram visitados. Há muito ainda por descobrir, mas a sensação é de que agora não existem distâncias inalcançáveis para mim, pobre mortal! Está certo que a viagem a Paris foi presente, mas... isso é apenas um detalhe na nossa conversa! Tudo agora parece perto, as distâncias se encurtaram... simples assim! Tanto que esses dias vi uma reportagem sobre Portugal e a ideia que tive na mesma hora foi a de que a Europa é logo ali. E é mesmo...
Para ir até lá é preciso querer, programar, organizar e arrumar as malas.
As fronteiras são impostas por nós mesmos! Seja para o que for. O exemplo que eu dei foi sobre viajar, mas sabe lá quantas coisas são desejadas por aí e se perdem no vento? Que a gente possa então, a partir deste momento, captar essas maravilhas no ar e tomar coragem de realizá-las. Elas merecem... e nós também!

Afinal, qual é o seu sonho?

Até a próxima.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Modo Indicativo

Na tela passava uma propaganda. Eram cenas impactantes e desconexas, enquanto uma frase vinha, aos pedaços, complementar as imagens. "Esqueça o passado, abrace o futuro e não olhe para trás".
Eu estava na esteira da academia, o fone no ouvido tocava alguma música animada, dessas que a gente coloca para fazer ginástica, mas os olhos percorriam a tela da tv como que buscando alguma coisa que prendesse a atenção. Foi quando me deparei com essa frase. Na hora tive certeza de que queria escrever sobre isso. Em parte porque de tão óbvia passa despercebida. Em parte porque acho extremamente difícil colocá-la em prática. Que este é um conselho frequente eu não tenho dúvida, porém me pego várias vezes olhando para trás. Que fascinio sombrio é esse que o passado exerce sobre nós? Que prazer mórbido temos em evocar o que nos faz sofrer? Loucura? Talvez... vou descobrir.
Às vezes tenho a sensação de que quando muito distante o passado não interfere mais. Será? Será que assim como em um caminho onde a gente não enxerga ao longe, os fatos que incomodam também se perdem com o tempo? Sinceramente não sei. O que sei é que faço um esforço diário para não permitir que a roda gire para trás.
De todas as "tarefas" propostas na frase, a mais fácil delas é abraçar o futuro. O futuro é otimista, feliz. O futuro é o tempo onde tudo é possível. Onde todas as coisas boas que a gente deseja podem se tornar realidade. Por que será que o mesmo não acontece com o passado, né?
De agora em diante vou tomar uma resolução: Na hora de olhar para trás, vou buscar relembrar o que é bom, aprender com o que não foi para não repetír, e ignorar o resto. Não quero mais voltar no tempo e redescobrir o que me causa sofrimento. Não vou mais olhar para trás como quem vasculha a poeira no canto da sala procurando objetos perdidos. O passado não se apaga, tampouco se restaura. Passado não é coisa viva, caso contrário se chamaria presente, portanto, já foi!
De agora em diante vou tomar a resolução de andar de braços dados com o futuro! Ele aguarda as instruções que eu vou dar...
Alguém me acompanha?

Ps: Dedico este post ao meu amor, que tem um passado, que faz parte do meu passado, mas que está mais presente do que nunca... hoje e sempre!

Até!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Amigas, amigas, receitas a parte!

Sou uma pessoa sensível. Quem vê nem acredita muito, mas eu sou. E sou sensível em aspectos diferentes. Geralmente confundimos sensibilidade com delicadeza. Dizemos até de forma pejorativa que alguém "é muito sensível" como sinal de "frescura". Minha sensibilidade é no sentido literal da palavra: de sentir em demasia. Tudo me afeta. Seja no aspecto físico - calor demais ou frio demais me causam "alergia"- seja no aspecto emocional - choro e rio com a mesma facilidade - ou ainda no aspecto... como podemos dizer... intangível! O que isso significa? Bem, quer dizer que capto as coisas no ar com muita facilidade. Sou como uma antena ligada 24 horas por dia. Quando chego a tomar conhecimento de alguma coisa, no fundo eu já sabia há tempos. Isto faz com que eu "selecione" as pessoas no momento em que as conheço. Dificilmente me engano. Por conta disso, posso dizer tenho muitas pessoas especiais por perto! Sou feliz porque sei que tenho amigos queridos ao meu lado. Seria injusto citar apenas alguns, pois muitos mereceriam destaque, porém preciso mencionar aqui um desses nomes, pois foi a partir de um comentário seu aqui no blog, que eu estou escrevendo agora este post. A Marcinha! Marcinha é uma dessas minhas pessoas queridas. Dessas que a gente bate o olho e sabe de cara que vai virar amiga. Nos conhecemos há pouco tempo, mas o vínculo de amizade que temos vai além das explicações racionais. Simplesmente somos...
Pois bem, ela passou aqui e deixou um comentário no post "Parati para comer..." se queixando por não ter a receita do crepe que eu havia comido. Por isso, Marcinha, segue agora a receita do crepe, com direito a fotos tiradas por quem comeu (minha irmã! rs) e aprovou, ok? Pode fazer sem medo que vai dar certo.

Crepe

2 xícaras de leite
8 colheres de sopa de farinha de trigo
1 colher de sobremesa de açúcar
1 colher de chá de sal
2 ovos
1/2 xícara de óleo

Junte todos os ingredientes e bata no liquidificador. A massa deve ficar líquida, mas com uma espessura de mingau ralo. Se ficar muito grosso, acrescente um pouco mais de leite. Se ficar muito líquido, acrescente um pouquinho de farinha. Em uma frigideira, aqueça um fio de óleo. Despeje um pouco de massa no centro e gire delicadamente a frigideira para que a massa se espalhe para as bordas, fazendo um disco fininho. Ao observar que a parte de baixo já está se soltando, passe uma espátula para ajudar a desprender e vire o disco para que doure dos dois lados. Você pode rechear o crepe com salgados ou doces.
Crepe Salgado
Para recheio salgado, vire o disco com a parte mais crua para baixo, e sobre a massa, acrescente o recheio bem no centro. Dobre as laterais sobre o recheio pressionando com a espátula para selar a massa. Dobre um lado, depois o outro, e as pontas uma sobre a outra, formando um quadrado. Vire o crepe e deixe ficar mais douradinho. Eu hoje fiz de queijo, presunto e orégano. Outras sugestões são: frango, strogonoff, queijos fortes, carne seca, cebola, entre outros.

Recheio de Queijo e Presunto

Já os crepes doces não são fechados. Após dourar os dois lados da massa, transfira o disco para um prato, coloque o recheio em toda a massa, dobre ao meio e novamente ao meio, formando um triângulo. O recheio do meu foi nutella e banana, igual ao que eu comi em Paraty (tá lá no post que eu mencionei acima!), porém, além da calda de chocolate em cima, eu decorei também com castanha de caju picadinha. Ficou muito bom!
Vale a pena fazer!

A borda mostra como é fininha a massa
É isso!

Para finalizar, agradeço mais uma vez à Marcinha que fez com que a minha tarde fosse deliciosa! Cozinha, risadas, família, crianças, confusão... perfeito!

Até mais.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Tanto riso, oh, quanta alegria!...


Até mesmo quem não viveu a época dos bailes em clubes, certamente já ouviu essa música alguma vez na vida! Não há como não se reportar automaticamente ao carnaval cantarolando estes versinhos. 
Estamos entrando em fevereiro, mês que por direito, leva o título de "mês do carnaval"... ainda que ele caia em março! Há de se convir que soa meio estranho, o ano começa arrastado, as coisas não ficam em seus devidos lugares quando a festa mais profana e colorida resolve avançar para o mês seguinte! Carnaval foi feito para fevereiro... mês que "ferve" até no nome! Tudo bem que quem me conhece sabe que eu sou absolutamente suspeita. Por que? Bem, primeiro porque adoro carnaval e segundo porque eu nasci em fevereiro. Quer mais? Nasci na semana do carnaval. Nem atrasei meu nascimento, pois algo já me dizia que eu ia gostar da "coisa". Meus aniversários sempre foram marcados, de alguma forma, por essa festa. Este ano tenho o privilégio de comemorá-lo no primeiro dia do festival de Momo. Nem precisa dizer o quanto estou empolgada! E não pense que farei uma grande comemoração por conta disso. Nem precisa. Basta eu abrir os olhos e sentir a energia de fazer aniversário num dia como este! PER-FEI-TO.
Fevereiro é alegria, cor, luz, magia, verão! E o Carnaval o que é senão uma mistura maravilhosa de todos esses elementos? Fevereiro é aquele mês que a gente volta das férias ainda mostrando toda a preguiça e, ao mesmo tempo, todo o pique que a gente acumulou em janeiro. A pele ainda está bronzeada e o sol parece habitar em cada um. A gente trabalha ainda com a alegria dos dias longos, do "recusar-se" a aceitar que a moleza ficou para trás. Fevereiro é, sem dúvida, o mês mais radiante do ano! Tão especial que tem uma contagem própria, diferente de todos os outros e diferente até de si mesmo, de tempos em tempos!
Por isso escolhi para este mês um layout que possa trazer a atmosfera da vibração tão própria deste período.

 Máscara Negra - Zé Keti (Música)

Mais para frente eu volto a falar do Carnaval, porque me perdoem os que não gostam da brincadeira, mas para mim não fazer parte da festa é como não ter começado o ano de verdade!

... mais de mil palhaços no salão! ...

Até breve!