domingo, 31 de março de 2013

É Páscoa!

Páscoa
Passagem
Vida nova
Crescimento
Vitória
Mudança
Alegria
Movimento
Novidade
Crença
Força
Paz
Família
Criança
Esperança
Luz
Aliança
Construção
Fogo
União
Caminho
Verdade

Deus.

Feliz vida nova!

Até mais...

quinta-feira, 28 de março de 2013

'Lava' roupa todo dia...

Quando alguma coisa me aborrece, principalmente se me deixa irritada, costumo debruçar no tanque para lavar roupa. Insano? Esquisito? Talvez um pouco de cada, não sei. O que eu sei é que um bom trabalho braçal é capaz de fazer maravilhas em uma cabecinha confusa. A cada peça esfregada parece que vão embora com a água todos os pensamentos inoportunos. Há quem prefira fazer uma faxina. Também serve. Compras de supermercado eu não aconselho, uma vez que o estado de humor alterado pode fazer um estrago no cartão de crédito. Para mim, bom mesmo é lavar roupa. Gosto da tarefa por ser um trabalho limpo. Mexer com a água e com os cheirinhos gostosos dos amaciantes renova as minhas forças. Lendo isso você pode estar me vendo em pleno século XIX, a beira de um rio, batendo a roupa contra a pedra, mas não é bem assim! (rs). É claro que eu não tomo para mim a tarefa que cabe à máquina. Eu elejo aqui e ali umas poucas roupas delicadas que merecem uma atenção especial. Os próprios bordados e miudezas que elas carregam me trazem a noção de que assim como elas exigem carinho, as situações que me fizeram recorrer ao gesto, também. O passo-a-passo da tarefa exige cuidado. Separo as peças por cores. Molho-as delicadamente e só então escolho a forma de lavá-las, pois para cada uma há uma técnica diferente. Enquanto as enxáguo e as coloco para secar, uma a uma em sua ordem, vou igualmente colocando em ordem meus pensamentos. Lavar roupa a mão me concede a pausa necessária para refletir sobre o meu momento. Se o sol estiver aparecendo, então, a tarefa fica indiscutivelmente melhor. Aos poucos a nuvem negra que pairava no ar vai se dissipando e transforma o céu cinzento em um perfeito céu azul. 
De todos os afazeres domésticos, este é sem dúvida o meu favorito. Não que eu seja uma dedicada e fervorosa dona de casa. Sou antes profissional do que "do lar". Mas certamente dentre todos os trabalhos, lavar roupas é mais do que um ato de cuidar da casa; é cuidar de mim!
Se você ainda não experimentou cansar os braços para descansar a cabeça eu sugiro que tente. Você vai se surpreender com o tanto de coisas que pode aprender sobre você mesmo com o simples gesto de se abandonar temporariamente...

Até!

domingo, 24 de março de 2013

É bonita, é bonita e é bonita!

Acho que viver é mesmo assim! Uns dias são melhores que outros. O que faz com que sejam assim depende muito mais do que acontece dentro do que fora de nós. Manter um permanente estado de ânimo é tão pouco provável quanto não é humano. Isto porque coisas acontecem o tempo todo e a cada situação somos mais ou menos atingidos. Fico triste, por exemplo, ao ver que apesar das pessoas continuarem "apostando", este blog não traz no momento a mesma riqueza de ideias e o frescor das novidades como antes. E aí me pergunto se menos coisas aconteceram ao meu redor e, por isso, eu não teria do que falar, mas chego à constatação de que a mudança se deu em mim e não no mundo! Fico triste de perceber o passar dos dias no calendário e a distância que se estabelece entre uma postagem e outra. Este era o meu maior receio ao criar um blog: ter sempre a disposição e a disponibilidade em compartilhar ideias. Isto exige constância e disciplina, coisa que hoje não me ocorre. Talvez eu só esteja me cobrando demais. Talvez escrever seja mesmo um exercício renovado a cada texto. Quanto mais se escreve, mais se tem vontade de fazê-lo. Posso assegurar que há muito por dizer. Se há quem queira ler, formou-se o elo. 
Tenho visto postagens lindas no Facebook com o propósito de animar as pessoas. Olha aí novamente o ânimo entrando em ação! Acho que o mundo está assim. Precisamos diariamente de uma boa dose de esperança para viver os nossos dias. Talvez seja uma crise "mundial" de falta de vontade. Talvez seja temporário! Que bom que a gente consegue, ao menos, se revezar na tarefa de nos animar. Um dia um de nós se encarrega disso. No outro dia, esperamos que o façam por nós. Gosto do papel das redes sociais para este propósito. Há tantas imagens e textos lindos que nos mostram que vale a pena começar mais um dia, levá-lo com suavidade, "surfando" entre as ondas que insistem em quebrar sobre nós e, no fim dele, ter a sensação de dever cumprido. Mas não um dever pesado, difícil... apenas uma missão, mais uma tarefa. Que bom que é quando podemos contabilizar no nosso dia uma atitude bacana, uma ação que fez a diferença, uma imagem para se guardar bem diante dos olhos na hora de dormir. Que bom que é quando recebemos uma notícia boa, ou damos uma notícia boa a alguém, quando nos presenteamos com uma oração ou nos pegamos distraidamente observando alguma coisa agradável. 
A vida é mais leve quando escolhemos o que iremos permitir que nos atinja. Não podemos parar o mundo, as pessoas, as ofensas ou más notícias, mas podemos escolher de que maneira vamos lidar com as coisas que nos acontecem. 
Que a sua semana seja leve e gostosa!
Que seja intensa na alegria...
Que seja linda!

Até breve.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Beleza! Óbvio, não?

Dia desses ouvi uma frase interessante. A pessoa, falando sobre uma terceira, disparou: "Ela não tem uma beleza óbvia". Aquilo me chamou atenção na hora. Fiquei parada, tentando elaborar o que queria dizer aquela frase. O que seria uma beleza "não óbvia"? O que seria a óbvia? Entendo esta como sendo a que facilmente é identificada, que é de consenso, que está estampada na mídia para quem quiser ver. A minha pergunta é, apenas, se a beleza óbvia é aquela de fácil percepção ou aquela que nos impõem como um padrão? Será que existe beleza mais ou beleza menos óbvia, ou apenas nos acostumamos a ver assim? É bem verdade que hoje em dia não queremos perder tempo em analisar muito as coisas. Esperar 30 segundos para uma página na internet ser carregada é quase tão absurdo quanto parar para tentar entender algo. Queremos tudo pronto e rápido, de preferência agora. Será que até a beleza, algo contemplativo por natureza, já entrou na era do "instantâneo, por favor..."? 
Acho que estou ficando antiquada. Aliás, desconfio disso há tempos. Mas sou de uma época em que as coisas raras, por isso mesmo, eram mais valorizadas. Ora, se alguém de quem se falava não possui uma beleza que é óbvia, deveria ser mais preciosa, não? Esse óbvio pode não ser sinônimo de vulgar, mas de evidente. Tanto em um caso, quanto em outro, continuo achando que o que não se pode ver de imediato tem sempre mais valor! 
Seria muito chato se pudéssemos compreender tudo sem ter que pensar, ler os desejos seus e os alheios sem se desdobrar para entendê-los. Seria muito monótono se tudo o que precisássemos saber da vida estivesse ali, bem ao nosso alcance, na prateleira do meio onde nem mesmo nos custaria uma ponta de pés para pegá-los. 
Sempre fui adepta das coisas mais trabalhosas. Curioso porque sou vista frequentemente como uma pessoa muito prática. Mas entre o pronto e o feito cuidadosamente desde o começo, opto pelo segundo sempre que possível! Acho que o processo é sempre mais interessante que o próprio produto e nisso se inclui a compreensão sobre as coisas da vida...
Voltando ao assunto do início, da beleza óbvia, me pego algumas vezes pensando sobre o quanto o mundo anda igual. E ao contrário do que se supõe isso não tem nada de bom. Falo de um mundo visualmente parecido. Um mundo onde as pessoas querem  ter a mesma cara, o mesmo número de soutien, cintura e quadril. Falo de um mundo onde os cachos não têm vez... de um mundo onde ser bonito não é um detalhe, é uma obrigação! Falo de um mundo de casca, de cobertura. Se casca fosse assim tão bom, jogaríamos o recheio fora e ficaríamos apenas com ela... Fazendo um paralelo entre vegetais e pessoas, as cascas são apenas proteções para o interior. Observe se você, de certa forma, não usa a sua casca para esconder um interior vazio, deteriorado, indesejável. Há que se pensar!
Só para finalizar, a beleza não óbvia, no meu entendimento, é aquela capaz de atrair para si as pessoas que realmente merecem estar por perto. A beleza que carrega em si um significado que não pode ser desvendado em um "olhar de relance", que merece estudo, atenção, dedicação... e que uma vez descoberta, (ah!) revela outras tantas belezas!

Até mais...

sexta-feira, 1 de março de 2013

Vida que segue... sempre!

"Vida que segue!" Gosto muito desta frase. É como se a vida ganhasse vida própria. Como se não dependesse de cada um de nós para existir. E, de fato, não depende! Nós passamos pela vida. Se ela passa por nós, há algo de errado na sentença. Difícil mesmo é fazer que a vida aconteça agora e não daqui a pouco. Eu sei, a temática é batida. Mas igualmente é ignorada! E por quê? O que ficamos esperando acontecer para que a vida, de fato, aconteça? Não sei. 
Ter planos é fundamental. Viver só pensando neles é renunciar ao presente. Já disse isso em algum lugar... talvez esteja apenas me repetindo! O fato é que isso é tão verdadeiro quanto é verdadeira a nossa dificuldade de praticar. De repente me deu vontade de não esbravejar mais a cada segunda-feira de manhã, ou não reclamar mais a cada coisa que não sai do jeito que eu queria. Mas isso é só por agora, depois eu volto ao normal! Hoje ouvi uma frase curiosa em que a pessoa, defendendo uma vida não saudável, alegou que a morte chega para todos, então, que não fazia muito sentido ficar se poupando. Não sei se concordo totalmente, mas é uma forma interessante de ver a vida e isso, eu não posso negar! Somos corretos, andamos na linha, fazemos o que diz a cartilha. Estamos vivendo ou apenas nos preparando para algo que no futuro nem se sabe se virá? Para responder a este dilema, criei uma teoria para mim: se me faz feliz deixar de comer algo porque não é bom para a minha saúde, eu faço. Mas se deixar de comê-lo, em nome sei lá de que, é um sacrifício enorme, para que fazer isso? Acho que esta tática serve para muitas coisas. Vale lembrar que estou falando de coisas lícitas e que realmente merecem ser discutidas. Sou careta e não faço qualquer apologia a coisas que são realmente nocivas. Outra frase interessante com que me deparei dia desses, pintada em um muro, foi: "Temos medos bobos e coragens absurdas". Sabe que é isso mesmo? Aliás o medo para mim é uma incógnita. A explicação para ele existir é servir de limite para que possamos preservar a nossa vida, em uma primeira análise, mas a verdade é que sentir medo está na minha listinha de "piores coisas do mundo". O medo paralisa, fragiliza, impede a racionalização... enfim, cria uma confusão sem tamanho. Estou trabalhando nisso! As pessoas me veem como alguém corajosa e talvez eu seja mesmo, mas só eu sei os monstros de medo que eu combato para me dominar. O resultado? Ah... paisagens surpreendentes... dentro e fora de mim!
Para terminar este texto um tanto confuso, (preciso dizer que há tempos não escrevia um texto com tanta rapidez como foi este! Simplesmente veio.) uma outra frase que vi hoje e que traduz bem a pessoa que eu sou: "Vai. E, se der medo, vai com medo mesmo!"

Este sim é o meu projeto de vida...

Até!