domingo, 4 de maio de 2014

Autocolantes

Letrinhas douradas
Qual é a graça de montar álbum de figurinhas? Só faz esta pergunta quem nunca teve um! Como acontece sempre, lançaram recentemente o álbum da Copa do Mundo. Participando da vida dos meninos na família, comecei também a me envolver no troca-troca e na expectativa de encontrar aquelas figurinhas mais difíceis. Meu amado, criança grande, resolveu também fazer a sua coleção e o meu papel tornou-se ainda mais ativo. Agora me vejo procurando números, trocando jogadores e escudos, observando os times e suas particularidades. Durante minha infância fui uma grande fã dos álbuns de figurinhas e todo tipo de diversão em papel. Colecionava, trocava e me enchia de alegria cada vez que estava perto de completar o álbum.
Consegui apenas uma vez! E já foi na adolescência. Entretanto isso nunca foi motivo de desânimo, pois na infância frustração não tem lugar por muito tempo. Logo é substituída por coisa mais interessante. Não gostaria de ser criança para sempre, mas conservar alguns hábitos seria de grande utilidade. Pena que na vida adulta a gente substitua as coisas com a mesma rapidez, no entanto, não por coisas mais legais. Simplesmente somos empurrados por aquilo que vem pela frente... só isso!
Os desenhos eram lindos!
Quando somos crianças corremos sem parar, tudo parece mágico e o tempo não é o senhor das coisas, nós somos! Eu me lembro das férias renderem e, depois de tantos anos, as aulas ficaram mesmo no esquecimento. As brincadeiras e visitas recebidas hoje fazem muito mais sentido. Como fui criada em apartamento minhas histórias talvez não sejam em quintais ou coisas do tipo, mas quem precisa de um quando se tem a escada do edifício para se fazer piquenique? Sim, eu e uma amiga comprávamos todo tipo de besteiras à venda e comíamos escondidas nas escadas entre um andar e outro. Quem nunca brincou de detetive em uma aula vaga? No colégio em que eu estudava, em Teresópolis, fazíamos isso na capela, que era um espaço livre no corredor das salas de aula. Lembro que era um vão, com uma imagem de Jesus Cristo (ou talvez algum santo que já não me lembro), um tocos que serviam de bancos e um carpete azul royal. Tinha ainda uma porta sanfonada que às vezes fechávamos para nos esconder. Lugar sagrado? Ah, crianças não se preocupam com isso! Apesar do "mau uso" a energia que corria ali era absolutamente do bem! Éramos crianças...
Brincávamos de pique esconde com os meninos da mesma rua, acreditávamos em príncipes encantados, dávamos uma voltinha na rua antes, durante e depois das chuvas de verão. Tínhamos amores platônicos, colecionávamos papeis de carta (sim, porque trocávamos cartas!) e nos imaginávamos muito adultos aos dezoito.
Este eu completei...
Minha infância foi feliz! Talvez não oferecesse muitos atrativos para as crianças de hoje, mas acredito que cada coisa tenha seu tempo. E se perguntarem aos mais velhos estes dirão, igualmente, que a deles é que era boa.
(...)
Ainda bem que os álbuns de figurinhas permaneceram...

Até mais!

6 comentários:

  1. Adorei!!!! Bem q vc falou...

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  2. Adorei...bem que vc falou!!!!

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  3. Pois é... a gente se identifica né? bj

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  4. AH... eu tive o "Fofura" e o "Bem me Quer"..... o do Garfield.... só me lembro de comprar as figurinhas para colar na agenda... acho que já era adolescente...rsss.... bjs. Vanessa

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  5. Pois é, amiga, já éramos mesmo adolescentes na época do álbum do Garfield, mas sabe como é né? Minha paixão por gatos, onde fica? rsrsrs... eu tb colava na agenda, mas as repetidas... kkkkk

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  6. Muito legal relembrar isso....;-) Vanessa

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