domingo, 31 de maio de 2015

Curtinhas...

Crianças são engraçadas, são como bichinhos curiosos. Entendem tudo diferente, criam tumulto por nada, fazem carnaval com o que nem nos chama atenção. Dia desses um menininho carregando orgulhoso (e tentando jogar!)  o seu io-io foi questionado por um adulto desconhecido sobre o seu magnifico "porta io-io" pendurado ao pescoço. Mais que depressa, não identificando o que aquela palavra "porta" queria dizer naquele contexto, disse: Não "importa" que eu não sei jogar, porque eu estou aprendendo!!!... (rs) Ah! Como é bom ter 5 anos... pena que a gente só descobre isso lá pelos trinta!
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Quem nunca conviveu com gatos não sabe a delícia que é ver todo aquele ar de desprezo que eles carregam. São como pessoas da família, que nem sempre estão com vontade de dividir o espaço e os "pensamentos" com os outros. Há quem não consiga lidar com o fato deles deliberadamente não dependerem de nós humanos. Isso é o que me encanta neles. O que vale é que minutos apreciando o seu sono preguiçoso ou sua diversão indo atrás de pontinhos de luz é o que nos apaixona.

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Apenas 30 segundos são necessários para criarmos a imagem de alguém. Olha que responsabilidade ter somente este tempo para provocar no outro a reação certa? Como mostrar a nosso melhor "ângulo" tão rapidamente? Como não transparecer os defeitos que, por vezes tão evidentes, insistem em chegar antes de nós? Não sei. O jeito é sermos autênticos. O que vão pensar de nós é só um modo de ver as coisas!

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Sempre tive dificuldade de persistir nas coisas. Qualquer coisa! Vivo para aquilo, me empenho, dou o meu melhor... por uma semana! Depois tudo vai se diluindo na loucura dos dias e o que era vital agora não é, sequer, importante. Aff! Como é difícil ser aquariana...

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Tudo depende do jeito que a gente vê. Precisa dizer mais? Se quiser mudar tudo à sua volta é só mudar a forma como observa as coisas. A beleza, a solução, a alegria estão nos olhos, na alma e na maneira de pensar. Esta é a melhor coisa que você pode fazer por você e pelos outros ao seu redor.

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Sábados deviam ser sempre ensolarados. Domingos, sempre chuvosos. Se é para ter preguiça, que seja no melhor estilo: debaixo do edredom, vendo os mesmos filmes pela milésima vez, dormindo entre um bloco e outro, ou lendo um livro. Quer coisa melhor? (...) Que venham as nuvens, as baixas temperaturas e todos os motivos para dias assim...

                                                                   
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Até!



terça-feira, 19 de maio de 2015

O projeto

A quantos projetos você tem se dedicado? Nenhum? Alguns? E quantos deles você concluiu?
Estou falando de coisas que fazemos pelo simples prazer de fazê-las. Estou falando daquelas atividades que de tanto argumentarmos sobre a nossa eterna necessidade de produção vão ficando ali empoeiradas na gaveta, amassadinhas e esquecidas num cantinho qualquer da nossa vida. Como projeto vale qualquer coisa. Um blusa de tricot para o inverno ou um cachecol (acabei de me lembrar que comecei uma almofada há exatos 2 anos e até agora não concluí!). Aquela visita esporádica a um parque da cidade só para contemplar o tempo passando, ou o encontro com as amigas de dias melhores e mais ociosos. Cozinhar também pode ser um projeto. A receita tirada da revista ou daquele restaurante fabuloso pode ser um bom começo. Por que não hoje?
Nada me irrita mais do que ouvir de alguém um "não tenho tempo!". Ora, ninguém tem! E se isso já é uma realidade constatada em nossos dias, vamos nos render, assim, passivamente? Ah! Outra coisa me irrita bastante também: as pessoas que têm filhos dizerem que eu tenho tempo porque não os tenho! Isso não é desculpa. Concordo que há que se ter um planejamento maior, e talvez, algumas atividades não comportem nos anos iniciais das crianças, mas continuo dizendo que quem quer, consegue!
(Nesse momento, metade das pessoas que estavam lendo este texto pararam aqui e, indignadas, foram embora...)
Mas vamos voltar aos projetos porque eles sim me interessam no momento.
A onda entre as mocinhas de plantão são os livros de pintar. Confesso que também me rendi a eles e nem foi com o intuito prometido na capa de ser antiestresse. Até porque não acho que seja o meu caso. Comprei mesmo porque gosto da doce e descompromissada tarefa de pintar. É algo que me remete à infância e, consequentemente, a correria, gritos, gargalhadas, amigos, sol da manhã. É incrível, mas pode estar chovendo lá fora (aliás é um ótimo momento para pintar!) que nos breves momentos a que me entrego ao meu livrinho, parece sempre manhã ensolarada de sábado. (Para entender o que quero dizer com isso leia manhã de sábado).

Este blog também é um projeto, que em outras épocas foi bem mais presente na minha vida, foi motivo de orgulho e satisfação por compartilhar meus pensamentos e saber que era "ouvida". Hoje meio "abandonado" tento de alguma forma resgatar o ânimo de outros tempos e trazer de volta aqueles que cotidianamente vinham me visitar. Um espaço tão meu, autoral, quase introspectivo, mas ao mesmo tempo tão de todo mundo. Não fico ressentida por ter parado de escrever. Fico ressentida por não sentir vontade disso, de não conseguir traduzir em palavras o que está aqui... em algum lugar!
Por isso é que nesta semana decidi começar um projeto novo: o da persistência. Aquele que me leva a concluir o que eu começo. O blog, a dieta, a frequência dos exercícios, o desejo de ser uma pessoa melhor. Será que eu consigo?
Vamos começar!

(...)

Quem me acompanha?

Até breve.