domingo, 6 de janeiro de 2013

Schönbrunn: Que bela nascente!

Ano passado quando estive em Paris mencionei aqui que tudo aquilo que aprendemos nas aulas de História temos o prazer de ver ao vivo quando visitamos estas bandas do Velho Mundo. Estar na Europa é como respirar a história que fez parte dos nossos tempos de escola... e que normalmente não valorizamos! Pois hoje foi mais um desses dias em que a gente aprende um tantão em pouco tempo! Saímos do hotel de maneira quase despretensiosa, pois a chuva constante não nos deixava fazer muitos planos. O ar estava nos congelando. Embora a temperatura não estivesse assim tão baixa, o serviço de meteorologia apontava para uma sensação térmica perto de zero grau. Na verdade nem precisávamos que nos dissessem isso... sentíamos na pele! Pegamos o metrô com destino ao centro histórico (sabe aquela máxima de que o transporte público na Europa é super eficiente e que ela é movida a trens? Pois é! É exatamente isso!). Não podemos esquecer que Viena é uma capital e, como todas as outras, uma grande cidade. Com isso, temos uma área condensada onde encontramos a maior parte dos monumentos e prédios importantes que ajudam a contar a história do lugar. 
Saímos do metrô com destino ao Palácio Schönbrunn. Na verdade não sabíamos nada dele além de que ele era um dos principais daqui. Como já havíamos visto em fotos, ele guardava certa semelhança com o Palácio de Versailles (para ler sobre ele vá ao post "E viva o Rei!"). Mas era só! Entramos no Castelo e optamos pelo "audio guide", aquele aparelhinho que vai contando o que aconteceu em cada sala. Ficamos encantados não só pela suntuosidade do palácio, mas também por sua conservação e, sobretudo, por sua história. Descobri que aquele lugar fora cenário não só das decisões de um rei, mas curiosamente, de uma rainha. Na verdade, foram duas delas. A primeira, Maria Teresa, era simplesmente a mãe de Maria Antonieta, casada com Luis XVI, aquele de Versailles. Maior coincidência ainda foi descobrir que a Imperatriz Leopoldina, primeira esposa de D. Pedro I e sobrinha-neta da que viveu na França, era bisneta desta Imperatriz Maria Teresa. Ela não só nasceu naquele palácio, como viveu lá até ser enviada ao Brasil após seu casamento por procuração. Descobri ainda, que a igreja onde tudo aconteceu ainda está de pé. É a igreja de Santo Agostinho, que pretendo visitar amanhã.
É muito significativo constatar que tudo isto é vivo na memória desse povo. Histórias como esta nos ajudam a compreender quem nós somos e de onde viemos.
A outra Imperatriz foi a Elizabeth, última de sua família, e verdadeiramente adorada pelos vienenses. Há coisas sobre ela por toda parte, desde exposições, até memoriais e souvenirs. O que soube dela é que era uma mulher a frente do seu tempo, muito vaidosa e atenta ao que acontecia ao seu redor. Os austríacos, carinhosamente, mantiveram seu apelido Sisi (le-se Sissi), como comumente encontramos nos relatos sobre ela.
Quando estiver em Viena, não deixe de visitar este museu. Vale muito a pena. É fácil chegar lá. A linha do metrô é a U4 e a estação tem o mesmo nome do palácio.

Frente do Palácio

Jardim dos fundos

Qualquer semelhança com Versailles é mera coincidência!
Ps.: As fotos são do meu namorado / fotógrafo oficial da viagem!

Até.

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