quinta-feira, 11 de abril de 2013

Apenas mais uma de amor...

Gosto de quem me faz rir. E olha que isso nem é difícil! Pessoa de riso fácil como sou, posso concluir, a partir disso, que gosto de muitas pessoas. Em geral as faço rir também. E como isso é fantástico! Não sei se é melhor fazer rir ou simplesmente dar gargalhadas com as coisas mais banais da vida.
Em um homem o senso de humor é das coisas que mais aprecio. Claro que não posso deixar de mencionar a inteligência, mas já ouvi dizer que eles andam de mãos dadas. Algo como ser preciso ter inteligência aguçada para tornar as coisas simples, engraçadas.
Meu amor é alguém que me faz rir. Não sei se lamento por ele não mostrar muito isso por aí ou se me sinto privilegiada por ser brindada com suas "palhaçadas". Sim, ele é do tipo que faz essas coisas. Costuma me dizer que faz isso para mim porque eu rio. Precisa de plateia para que a coisa aconteça! E eu rio mesmo... ah! Como eu rio...
Meu amor também é tímido. Não é dado aos grandes agradecimentos, elogios ou declarações explícitas de amor e admiração. Talvez preferisse até que eu não escrevesse nada disso. Mas se deixo de fazê-lo, deixo um pouquinho de ser eu também. E, sinceramente, acho que no seu silêncio interior, se saber amado, se saber descaradamente amado é se sentir especial de certa forma... no fundo, acho que ele gosta!
Talvez eu faça o que gostaria que ele fizesse. Não sei explicar o que me fez  vir até aqui dizer estas palavras, mas senti uma irresistível necessidade de dizer ao "mundo" que o que vivo é real. Que é possível ser feliz de maneira simples. É possível ser feliz todos os dias, ainda que não o dia todo. É possível querer acordar ao lado da mesma pessoa para sempre, ainda que as contrariedades surjam aqui e ali. É possível sentir-se apaixonado por mais tempo do que acreditam as pesquisas. Vim dizer que é permitido sonhar com o real e que o possível nem sempre é se contentar com pouco. Às vezes, o possível é providencial.
Sonhamos com a perfeição, mas é a imperfeição que torna as relações desafiadoras e, por isso mesmo, deliciosas. Perfeição é coisa pronta. Gosto dos processos. O resultado é consequência.
Meu amor é alguém que me acolhe e me lança ao desconhecido quando percebe que uma coisa é mais importante que a outra naquele meu momento. Talvez saiba mais de mim do que eu mesma. Talvez eu seja um pouquinho mais eu quando estou com ele. Talvez porque veja nele o espelho de mim. Nem sempre a imagem é nítida, mas se olhar atentamente posso identificar muito de mim naquele que é, por isso mesmo, tão diferente.
Por este texto posso concluir que gosto de quem me faz rir, de quem não se expõe gratuitamente, gosto de quem me acolhe e me desafia.

Gosto de quem me traz tudo isso...

Ainda bem que ele também gosta de mim!

Até.


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