quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Mercado San Telmo

Este é sem dúvida, dos lugares que eu visitei, o mais incrível de Buenos Aires. No dicionário, a definição é:
Incrível - 1 Que não se pode acreditar, que não merece crédito. 2 Extraordinário, inexplicável. 3 Excêntrico, singular. sm O que é difícil de acreditar.
Tirando a primeira explicação, acho que todas as outras se aplicam a aquele lugar! A propaganda vende a ideia de um mercado de antiguidades, porém o que se encontra é muito mais que isso. A cada esquina uma novidade. Como qualquer comércio de rua, "quase tudo" é permitido. E é isso que torna San Telmo um espaço singular.
Saindo de La Boca, o bairro onde encontramos as casinhas coloridas do Caminito e o estádio do Boca Juniors - La Bombonera -, tomamos um táxi para ir a San Telmo. Em determinado ponto, o motorista nos avisou que dali em diante só seguiríamos à pé. Como qualquer pessoa em terra estranha, busquei uma referência do que eu já conhecia. Se tivesse que comparar a um lugar, eu diria que lembra a Lapa carioca. Talvez pela diversidade de atrações, talvez pela arquitetura antiga... não sei!
A chegada é meio "tímida". Passamos por um lugar estranho, uma rua não muito cheia, um viaduto meio esquisitão... seguimos andando para descobrir o que de tão interessante haveria por ali. A sensação que dá é que você entra em um "universo paralelo". Você vai se sentindo absorvido por um misto de cores , sons e formas tão vibrantes que em pouco tempo se perde a noção do que é real. A rua é muito extensa. Os olhos perdem o limite. O "mercado" oferece de tudo um pouco. São quadros, caricaturas, roupas, antiguidades, bijouterias, souvernirs... em meio a tudo isso, do nada, você encontra várias performances. Pessoas que se utilizam da arte - nas suas mais variadas formas -  para ganhar a vida. A impressão que se tem é a de que todas as pessoas que habitam aquela cidade se deslocam para San Telmo no domingo de manhã. 

Funcionam de verdade!
Vende-se de tudo um pouco! Equipamentos bem antigos, mas que funcionam de verdade. Eu me recordo de, quando passei por esta banca, ver uma menina escolhendo qual modelo de Polaroid ela levaria; a tradicional ou uma mais "moderninha" (leia-se como moderninha algo do tipo 1988). Em frente a esta banca, encontrei uma outra de saias de tecido, muito lindinhas, por sinal! (tive que comprar uma, claro! Custavam o equivalente a R$20,00. Há como resistir? Definitivamente não!).



Aí, quando você pensa que já viu de tudo, começam os artistas de rua... cada um com sua ideia, umas bem malucas, mas todas muito divertidas.  
Marionetes
Os shows acontecem o tempo todo. Tem de ilusionismo a apresentação de Tango. Mas o mais curioso da feira são os "stands" de personagens. São pessoas vestidas com fantasias diversas para que o turista pague para fotografar. Quem nunca viu não tem noção do que eu estou falando. Há reis, rainhas, homens das cavernas, guerreiros, princesas... mas o mais engraçado disso é que eles se vestem assim, mas não incorporam o personagem, então, você passa nas barracas e tem gente almoçando, outros fumando (nota: os argentinos fumam absurdamente!!!), o que torna o cenário ainda mais surreal.

Estátuas vivas lá tem aos montes. Essa febre é mundial! Eles aparecem nas mais diversas formas, mas a "bricandeira" é a mesma de todos os lugares. Pagou, mexeu! O resto é fantasia...
Andamos, andamos, andamos... (é bom ir com um calçado bem confortável! Eu segui a dica, mas mesmo assim, machuquei o pé e apelei para as havaianas... e leve as suas daqui, pois lá são bem carinhas... cerca de R$30,00 para as mais basiquinhas!)

Quando já estávamos cansados de andar por lá, ouvimos ao longe uma música e seguimos atrás dela. Em uma rua paralela, encontramos um "alento" em meio a tanta confusão...

Música de qualidade para um público que, muitas vezes nem se dá conta de tantos estímulos e apelos visuais, táteis, auditivos, olfativos e também para o paladar, porque a cada esquina encontramos ainda os vendedores de empanadas...

San Telmo é assim... uma verdadeira festa para os sentidos!

Ps.: Queria poder passar o próximo domingo lá... mas agora, só em pensamento!

Vale a intenção...

Até!

Feedback

É engraçado como as estatísticas, esses dados tão frios e quase indecifráveis, podem nos fornecer informações interessantes e que, curiosamente, nos aproximam das pessoas. Não sei se todo mundo sabe disso, mas os sites de blogs, como este que eu uso, fornecem um serviço de estatística. Não sei se podemos confiar cegamente (há tempos aprendi a não confiar cegamente em nada na internet!), mas por aqui tomo conhecimento de coisas como: público que acessa, horários mais acessados e assuntos de maior interesse.
E é aí que eu quero chegar...
Como eu disse no primeiro post, para se ter um blog é necessário ter o que dizer e, sobretudo, que as pessoas queiram ler. Como saber o que é interessante para os outros? Apenas testando, como eu tenho feito!
Claro que eu não pretendo deixar de ser eu mesma para escrever somente sobre os assuntos de maior interesse (dos outros!). Se o objetivo do blog é mostrar um pouquinho do que eu sou, deve preservar esse carater de "mix", tão próprio da minha personalidade.
Mas, como eu ia dizendo, o que fiquei surpresa em saber foi que apesar de ter um enorme prazer em descrever as minhas receitas, os posts mais acessados são os de viagem... eu, que pensava já estar saturando meu espacinho com historinhas de Buenos Aires, percebi que ainda há muito por dizer...  já estava até desistindo da ideia de falar sobre San Telmo, mas ganhei um novo motivo para "ressuscitá-la", e logo, logo, ela estará por aqui.

Deixe seu comentário, caro leitor! Através dele eu consigo saber para que lado levar a minha malinha virtual...

É sempre um prazer passar por aqui e conversar um pouquinho!

Até breve.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quem quer pão?

Como eu já disse, eu tenho uma relação estreita com a culinária. Há quem me diga que é muito trabalhoso e emenda com um "passo na loja e compro!"... mas a questão é que cozinhar, para mim, é mais do que preparar uma comida. É uma ligação direta com a capacidade de criar... acho que eu nasci pra isso: criar coisas, inventar! Por isso resolvi postar mais uma receitinha. Desta vez, uma receita que eu aprendi com uma amiga muito querida, a Lauren. É um pão judaico, usado nas cerimônias feitas pelos judeus todas as sextas-feiras, quando eles param todas as atividades ao por-do-sol e só as retomam no fim do sábado. É um pão "sagrado" e como eu não sou judia, e portanto não faço a oração que eles fazem enquanto o preparam, eu dedico as minhas melhores intenções enquanto misturo os ingredientes. Independente disso tudo, é uma delícia e vale a pena experimentar. Não é difícil de fazer.

Challah - Pão Judaico
Challah
(Lê-se Ralá, ou algo do tipo!)

1 envelope de fermento biológico seco (10g)
1 xícara de água morna
1 colher de sopa de açúcar
3 colheres de sopa de óleo/manteiga*
1 1/2 colheres de chá de sal
3 1/2 a 4 xícaras de farinha de trigo
1/3 de xícara de açúcar
1 ovo
(manteiga*, ovo, açúcar e canela extras para polvilhar)

Misture o fermento, a água morna e a colher de sopa de açúcar. Deixe ativar (para quem nunca fez pão, o fermento começa a crescer e fica esponjoso). Adicione os outros ingredientes. Por último vá adicionando a farinha, uma xícara de cada vez. Misture inicialmente com uma colher. Quando perceber que já tem consistência suficiente para colocar a mão, jogue um pouco de farinha sobre uma superfície lisa e continue amassando o pão. Vá acrescentando farinha aos pouquinhos até a massa desgrudar das mãos. Cuidado para não colocar muita farinha, pois a massa pode ficar pesada! Continue amassando até que a massa fique lisa e uniforme. Deixe descansar de 2 a 3 horas em um local aquecido. Dica: Embrulhe a vasilha onde a massa estiver com toalhas de mesa e coloque-a sobre uma panela com água aquecida. A massa vai aumentar bastante de tamanho. Quando mexer nela, naturalmente vai murchar. (É assim mesmo!) Abra a massa com um rolo, pincele manteiga derretida. Enrole novamente, faça rolinhos e trance. Unte uma assadeira e coloque as tranças. Dê bastante espaço entre elas porque elas crescerão bastante dentro do forno. Pincele gema sobre os pães e asse em forno pré-aquecido em temperatura média, aproximadamente por 25 minutos, até que fiquem dourados. Uma outra opção é ao invés de trançar os pães, quando abri-los, colocar açúcar e canela sobre a manteiga pincelada e enrolar como um rocambole. Sobre o pão, pincelar a gema e polvilhar também com açúcar e canela. Assar como na outra versão.

Enroladinho com açúcar e canela
* Os judeus ortodoxos não misturam carne com leite na mesma refeição. Como este pão é feito para acompanhar qualquer refeição, eles nunca utilizam manteiga para fazê-lo. Na sua versão original ele é feito com óleo e margarina. Você escolhe, portanto, o que prefere usar.

Experimente!

A gente se vê...

Aproveite a vida!

A associação entre um lindo dia de sol e a possibilidade de diversão é direta. Mas não precisa ser! Vi esta foto no facebook e fiquei pensando em quantas coisas deixamos de fazer porque o dia não é "perfeito" para isso.
                                
Ontem o dia não estava propriamente lindo, mas mesmo assim, foi muito legal: Um lugar lindo, reencontro, risadas, crianças... o que mais é necessário? Acho que nada!
Esse papo me fez lembrar de outra coisa...
Há uns dez anos atrás eu comprei um livrinho, que em um primeiro momento me encantou pela capa (Sim! Eu compro um livro se a capa for linda e o título convidativo!). (rs)... Era um desses livrinhos que trazem algumas frases legais e pequenos "toques" para tornar a vida mais simples... coisa que a gente se esquece de vez em quando.
Este é o livro. Na época em que o descobri, gostei tanto que resolvi presentear várias amigas. Soube depois que elas também gostaram tanto que repetiram a atitude. Muito legal! Aí vão alguns conselhos:
1. Seja simples;
2. Corra um risco por dia. Mesmo que no começo ele seja bem pequeno;
3. Apresente seus amigos que ainda não se conhecem. Na sua casa.
4. Reduza o ritmo.
5. Quando discutir com pessoas queridas, deixe-as ganhar. Escolha ser feliz em vez de ter razão.
6. Se tudo fosse possível o que você mudaria em sua vida? Encontre pelo menos três ideias.
7. Aceite a vida como ela é.
8. Dedique seu tempo ao essencial. O que não é essencial, é inútil.
9. Pegue os folhetos que lhe deram na rua. As pessoas recebem para fazer esse trabalho.
10. Aprenda a dizer "Eu te amo" em italiano, hebraico, grego, japonês, árabe, chinês, russo, sueco, espanhol, francês, inglês ( Ti amo, Ani ohev otar, S´Agapo, Ai shite imassu, Bahibak, Wo ai nei, Ya liubliu tiebia, Jag alskar dig, Te quiero, Je t´aime, I love you)

Sensação de alma lavada!

Até mais...

domingo, 27 de novembro de 2011

...

Ninguém = Ninguém

há tantos quadros na parede
há tantas formas de se ver o mesmo quadro
há tanta gente pelas ruas
há tantas ruas e nenhuma é igual a outra
(ninguém = ninguém)
me espanta que tanta gente sinta
(se é que sente) a mesma indiferença

há tantos quadros na parede
há tantas formas de se ver o mesmo quadro
há palavras que nunca são ditas
há muitas vozes repetindo a mesma frase:
(ninguém = ninguém)
me espanta que tanta gente minta
(descaradamente) a mesma mentira

todos iguais
todos iguais
mas uns mais iguais que os outros

há pouca água e muita sede
uma represa, um apartheid
(a vida seca, os olhos úmidos)
entre duas pessoas
entre quatro paredes
tudo fica claro
ninguém fica indiferente
(ninguém = ninguém)
me assusta que justamente agora
todo mundo (tanta gente) tenha ido embora

todos iguais
todos iguais
mas uns mais iguais que os outros

o que me encanta é que tanta gente
sinta (se é que sente)
ou
minta (desesperadamente)
da mesma forma

todos iguais
todos iguais
mas uns mais iguais que os outros
todos iguais
todos iguais
tão desiguais...
tão desiguais...

sábado, 26 de novembro de 2011

Somos todos iguais? Ou somos todos diferentes?

Plaza Dorrego Bar

 
Tudo bem... o nome, convenhamos, não é dos melhores, mas o fato é que o bar é um capítulo a parte em Buenos Aires. Para situar, ele fica na feira de San Telmo e é uma verdadeira atração.

O sanduíche é famoso! - (esta placa fica na parede do bar)

Estávamos nós cansados de andar pela feira quando decidimos comer alguma coisa. Em uma esquina, uma Starbucks Coffee (um rosto conhecido em terras estrangeiras)! Do outro lado, um bar, desses que parecem estilosos, porém beeeeeeem estranhos. Resolvemos mergulhar no escuro... entramos no bar pra lá de esquisito. Eu, com meu "medo" habitual, olhei em volta e pensei imediatamente: Não vou dar conta disso aqui!... O bar era, apesar de tudo, muito bonito. Parecia uma daquelas farmácias (pharmácias?) de antigamente com seus armários de madeira muito escura chegando quase até o teto. O chão, de uma cerâmica fosca, certamente gasta pelo tempo, quadriculada em branco e preto. E sobre ela, um sem número de cascas de amendoim, que descobrimos a razão logo que escolhemos uma mesa para sentar. A mesa também era um tanto estranha, tipo carteira de escola, meio arranhada, já meio sem verniz, mas “curada” de tantos banhos de chopp e passadas de pano úmido, com uma aparência de outros tempos. Voltando à "decoração" do chão, passamos a entendê-la quando o garçom, por cortesia da casa, nos colocou um prato desses amendoins com casca para nos distrair enquanto pensávamos no pedido. Com receio de comer qualquer coisa naquele lugar resolvi optar por um sanduíche de queijo, afinal, pensei ser o mais inofensivo. Meu namorado, mais corajoso, foi logo pedindo um sanduíche de lomito, que exatamente por ser carne, já fui logo descartando (não sou lá muito fã de carne!). Veio o meu “triple de queso” e o “lomito dele”... este aparentava um pão seco, sem absolutamente nada para dar uma molhadinha, com um grande bife dentro. Tão grande que não cabia no pão. Ele deu a primeira garfada, e pela facilidade do corte vi que a carne era extremamente macia. Tive vontade de provar... foi aí o meu erro! Depois daquela carne, o meu humilde pão com queijo parecia papel. Minha sorte foi que (não basta ser namorado, tem que participar!) vendo o meu desapontamento, meu namorado cedeu boa parte do seu sanduíche pra mim e comeu um pedaço do meu! Tudo bem, ele pediu mais um lomito para ele depois, mas vamos valorizar o gesto de generosidade do rapaz, né? (rs)
Enfim... esse é mais um lugar que eu recomendo em Buenos Aires. Indo a San Telmo (diga-se de passagem: parada obrigatória por lá!) vá ao Bar Plaza Dorrego e peça o sanduíche de lomito. Posso garantir que você não vai se arrepender. Eu tomei chopp neste dia. Eles servem incrivelmente gelado em canecas... é uma boa combinação! Mas se preferir, pode pedir uma Pepsi (Coca-Cola é artigo difícil nos bares de lá).

Até breve!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Buenos Aires 2!

Acabei de ler um comentário falando sobre Buenos Aires aqui no blog e fiquei pensando no quanto ainda há por descobrir naquela cidade. Aliás, no comentário em questão, é citado o Mercado San Telmo... diga-se de passagem um capítulo a parte! Nos próximos dias vou dedicar um post exclusivo a este lugar simplesmente genial. Ainda não o fiz porque dependo das fotos que estão com o meu digníssimo namorado, afinal, na verdade, ele é o homem das lentes...
Valeu, Suzana... se tiver foto da estátua, me manda que eu posto aqui com uma dedicatória especial a você! (rs)

A gente se vê!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Você tem fome de quê?

É... Buenos Aires entrou pra valer na minha lista de cidades preferidas... tudo bem que há muito por conhecer, mas não sou propriamente uma iniciante em viagens... como curiosa que sou (há séculos atrás tive um blog chamado Alma de Pandora, mas não fui perseverante... isso é papo pra outra hora!) gosto de buscar coisas que sejam locais, turísticas ou não, para conhecer as peculiaridades.
Então, voltando ao assunto...
Fui apresentada às empanadas portenhas. Ah! Antes de mais nada, devo comentar que sou apaixonada por cozinha. Gosto de testar receitas, experimentar, transformar coisas que não deram muito certo em receitas novas e tal. Muito bem! Voltei de Buenos Aires com a ideia de reproduzir em terras brasileiras o pastelzinho mais famoso daquelas bandas. E fiz! Busquei na internet uma receita (achei várias, claro!) e resolvi testar a que eu considerei mais "convidativa". Vou reproduzi-la aqui, pois ficou beeeem gostosa.

EMPANADAS

1 kg de farinha de trigo
200g de manteiga sem sal (não muito gelada para não ficar dura demais)
1 colher de sopa de sal (eu coloquei só 1 de sobremesa)
Água morna até dar ponto

Misture a farinha com o sal e a manteiga. Mexa com as pontas dos dedos para virar uma farofa. Em seguida, faça um buraco na mistura e vá colocando a água. (Eu usei mais ou menos um copo e meio daqueles de requeijão, mas vale a pena ir colocando aos poucos para não errar). A massa fica meio elástica, macia, mas não muito leve. Deixe descansar. Não é obrigatório, mas a massa abre melhor se ficar na geladeira, dentro de um saco plástico ou vasilha tampada, de um dia para o outro. Depois disso é só abrir a massa, cortar em círculo para fazer os pasteis, rechear e umedecer a borda para poder fechar. Pincelar com gema para ficar bonito. Dica preciosa: é importante dobrar as bordas pois eles abrem no forno se não fizer isso! Assar em forno pré-aquecido até dourar. Mais ou menos 20 minutos. Rende aproximadamente 30 pasteis desses da foto.

O recheio original é de carne picadinha (não é moída!), ovo cozido e azeitona para quem gostar. Mas a gente também encontra de queijo com presunto, queijo com cebola, frango. Vale a criatividade! Aí vai a foto das minhas.

 Aí estão! E ficaram boas, viu?
Crocantes, macias e muito gostosas. Não é porque foram feitas por mim não, mas vale a pena tentar. É fácil, fácil!

Até mais!

Vale a pena comentar 2!

Dizem que Deus não dá asas a cobras... às vezes Ele dá! (rs).
Meu digníssimo namorado resolveu visitar meu humilde blog e sugeriu que eu deveria colocar o "contador de visitas". Enfim... achei a ideia ótima e, como sou novata por aqui, resolvi aceitar ajuda para fazer isto. Pois bem! Não é que o cidadão decidiu que ele mesmo faria a mudança, e solicitou que eu desse a minha senha de acesso para, então, colocar a nova configuração? Foi aí que tudo começou... estávamos no telefone enquanto ele, gentilmente, colocava o tal "dispositivo". Daí, como pra mostrar o poder que uma pessoa tem com as ferramentas certas (e pouco juízo!) ele me pede para atualizar a página. Eu, inocente, resolvi testar a maravilha tecnológica... Qual não foi minha surpresa? Além do contador de visitas, o engraçadinho colocou os peixinhos para eu me divertir... a questão é que quem se divertiu do outro lado da linha foi ele ao notar a minha "ira" por ele mexer no meu blog sem a minha autorização... suas gargalhadas, no entanto, fizeram valer a travessura. Deixei os peixinhos fofos para quem quiser se divertir também. É só dar comida que eles correm como loucos... fez lembrar os extintos tamagoshis...(rs)

Então, só me resta dizer: Tá nervoso? Vai pescar...

Até a próxima!

Vale a pena comentar!

Algumas pessoas têm o poder de enxergar na gente coisas que nem nós mesmos somos capazes. A Pat é assim! Consegue me deixar sem graça por ver em mim potencialidades que eu nem sei que tenho... mas, eu só tenho a agradecer. Por isso este post... apenas para atribuir, merecidamente, a ela o incentivo para a criação deste espaço. Em uma primeira ideia para falar sobre educação (para quem não sabe, a minha profissão!), mas com uma capacidade "elástica" de fazer caber tantas outras coisas que passam por esta minha cabeça maluca... afinal, há muito mais a explorar mundo afora...

Até!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Buenos Aires

Recentemente estive em Buenos Aires. Para ser mais precisa, no fim de semana passado! Como é linda aquela cidade, não? Sendo muito sincera, é um Rio de Janeiro sem praia. Não que eu não goste das belezas naturais do Rio, mas confesso que a praia, lá, não faz qualquer falta. A cidade é completa, bem cuidada, cheia de vida.
Vários lugares são imperdíveis, sem dúvida! Mas qualquer que seja o roteiro, é importante andar a pé. Algumas ruas são tão lindas que são os próprios pontos turísticos. A arquitetura é lindíssima! Vale a pena curtir cada quarteirão.
Buenos Aires é um charme...

Avenida de Mayo

A Avenida de Mayo, essa rua gostosa e arborizada é uma das muitas que levam à Plaza de Mayo. Isso mesmo! Esta praça é aquela que as mães de filhos desaparecidos fazem protestos. Ela fica em frente à Casa Rosada, que, como eu digo, é indiscutivelmente rosa!
O pessoal de lá também é bem bacana! Confesso que não imaginava os argentinos muito simpáticos, mas me enganei redondamente. Eles são solícitos, gostam dos brasileiros, têm prazer em nos atender e são muito educados...

Um caso merece ser contado: Um motorista de táxi, ao perceber que nos hospedávamos, eu e meu namorado, em um determinado hotel, nos perguntou se já havíamos experimentado uma pizza que era servida em uma lanchonete bem ao lado, que, segundo ele, era a melhor da cidade. Devo dizer que o local, apesar de arrumado, não era assim tão convidativo. Entretanto, para não voltarmos da viagem sem "testar" uma dica local, resolvemos encarar o desafio. Ah! Havia um detalhe. A pizza deveria ser comida de pé (como o taxista falou, "comer de parado"). Ao chegar no tal bar-pizzaria-confeitaria (sim! o local é tudo isso!) resolvemos fazer como os "nativos". Pedimos a porção de pizza sem acreditar muito que poderia ser bom e comemos no balcão, como todos os outros. A fatia era pequena. O preço, idem (a fatia, que eles chamam de porção, custa o equivalente a R$2,00). Provei o primeiro pedaço e, pra minha enorme surpresa, era uma das melhores pizzas que eu já havia comido! Eu prefiro as massas finas. Aquela era o oposto. Mas ao mesmo tempo que era "gordinha", era surpreendentemente leve e de-li-ci-o-sa!!!
A casa é tradicional em Buenos Aires. Existe desde 1932 e exibe uma impressionante variedade de produtos, desde as igualmente tradicionais empanadas até doces finos (e outros nem tanto!). Aliás, devo dizer que foi esta pizza que me fez ter vontade de criar o blog. Pensei no quanto adoraria passar adiante algumas dicas legais que nem sempre a gente tem acesso antes de uma viagem, por exemplo.
Aí vai a foto e o endereço da pizza. E mais uma sugestão: Peça a de muzzarela. Por ser a mais pedida, sai do forno (a lenha) toda hora e é quentíssima... nossa... me dá água na boca só de lembrar!

Pizzaria e Confeitaria Güerrin
Avenida Corrientes, 1368 - Buenos Aires -Argentina. Este é o endereço da pizza.

Até a próxima!

Será?

Sempre tive vontade de ter um blog... mas eu penso que quem tem um blog tem que, igualmente, ter muito o que dizer... indo mais longe, é preciso ter o que dizer e que os outros queiram ler.
O segundo pensamento que me vem à cabeça é: Será que eu dou conta? Eu, que tenho zilhões de coisas costumeiras a fazer, além de trabalho e tantas outras coisinhas, tenho ainda tempo de me dividir em mais uma tarefa? Espero que sim.
O pensamento que vem a seguir (depois de tantas divagações!) é: E o assunto? Sobre o que eu vou falar? ...
Foi aí que pensei em reunir as coisinhas que sei, as outras tantas que não sei, misturar tudo e tentar transformar em algo que ajude quem está lendo, que dê gosto de entrar pra saber das novidades, que possa tirar as pessoas desse "ensimesmamento" que se encontram hoje em dia... será que eu consigo? Tarefa difícil...
Em resumo: Este espaço não tem uma cara única, não tem um dono, não tem um único assunto a tratar... porém, você, leitor, pode se surpreender com o tanto de coisas que encontrará por aqui... entre elas, receitas, dicas de viagem (que os guias não contam!), considerações sobre a vida e as pessoas, artigos variados, fotos, e uma imensa vontade de mostrar ao mundo que tem tanta coisa legal e bonita pra se ver que vale a pena parar para contemplar!
A você, meu companheiro de "papo", o meu SEJA BEM-VINDO! (E volte sempre!)
Até a próxima...