segunda-feira, 11 de junho de 2012

Talvez...

... Se eu tivesse pensado melhor, não teria falado tudo aquilo!
... Se eu fosse mais tolerante, não teria brigado aquela hora.
... Se o carro tivesse passado um segundo depois eu não teria perdido a carona!
Se... se... se...
"Se" é um tempo que não existe! Então por que insistimos em lamentar pelo que fizemos de determinada forma, em determinado momento?
Não sabemos que o que passou, passou e não tem volta? Da mesma forma que saber como teria sido a mesma situação com outro desfecho é algo impossível!
Isto parece atormentar tanto a humanidade que um sem número de filmes já foi criado abordando o tema. Seria perfeito se pudéssemos simplesmente testar todas as possibilidades de viver para, então, escolher a melhor! Mas não podemos. Não podemos porque isso nos dá a sensação, diga-se de passagem, bastante verdadeira, de que pensar antes de agir não tem importância já que todas as ações tem um "UNDO", um desfazer. Não podemos porque o legal da vida é não saber o que vem depois. É saber, apenas, que cada ação gera uma reação, que por sua vez leva a outra e outra e outra. Como é engraçado, por exemplo, quando "ensaiamos" as verdades que queremos falar para alguém e programamos o que o outro vai falar em resposta, mas quando vamos à prática, a resposta do outro é tão diferente do previsto que nos deixa desconcertados! Ficamos como bobos, que surpreendidos pelo inesperado não temos estoques de "respostas-perfeitas-para-argumentos-não-pensados"!
Que graça teria se tivéssemos o poder de dirigir cada passo e, no erro de um deles, voltar atrás e fazer tudo de novo... tudo diferente?
A vida não é feita de "ses". A vida é feita de "issos e aquilos" que nos concedem a participação nessa aventura maravilhosa. Quando estou aqui, não posso ficar pensando como teria sido se estivesse lá. Quando estou lá, manter o pensamento no "aqui" é pedir para se aborrecer. Quando elejo um caminho, deixo todos os outros para trás, mas isso é a vida! Não há como saber onde dariam os outros caminhos. Não há como querer participar de todos eles, igualmente. Se ficamos sozinhos, nos ressentimos pelos momentos não partilhados com o outro. Se estamos comprometidos em um relacionamento afetivo, tampouco, não podemos pensar no que faríamos quando sozinhos. Cada coisa em seu devido lugar. Cada situação em seu devido tempo. E é assim porque é. Escolha seu destino e seja feliz. Simples assim!
"Se" é um tempo que não existe. E isso, não há como questionar.
Sofrer por isso é um erro tão grande quanto dizer que sua vida teria sido melhor se optasse por outro rumo.
Remoer as renúncias é apenas uma forma de desconsiderar as escolhas felizes!
Só para descontrair, pense aí: Se minha mãe fosse homem, seria meu pai...

Deixe o "se" no papel e viva os riscos!

Até.

4 comentários:

  1. ADOREI! E o seu blog ta uma fofura. Beijos Karina Melo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom que gostou, Karina... estava sentindo falta de vc por aqui!!!!
      E o blog tá fofo mesmo... é para comemorar o mês do amor!
      Aliás, amanhã entra um texto sobre o dia dos Namorados. Apareça! Beijos

      Excluir
  2. Muito legal esse ...Parabéns !
    Esse texto me fez lembrar uma pergunta que lhe fiz a um tempinho foi assim:
    Eu - Cris , porque a vida não é do jeito que queremos?
    Você - Se fosse assim ela não teria graça.
    Nossa lembrei na hora ... Gostei mt ! bjus :*

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, Sunamita... é bem por aí! Não tem a mesma graça ouvir aquela música que a gente já estava esperando... a surpresa é o barato das coisas!

      Excluir