domingo, 5 de agosto de 2012

Água de Colônia

Como eu disse no texto anterior, nesta visita a Buenos Aires aproveitamos para dar um "pulinho" no Uruguai. Apesar do meio de transporte até lá ser um barco e eu, confesso, não sou muito fã, estava realmente empolgada para o passeio. O bilhete foi comprado pela internet uns dias antes da viagem. Algumas empresas oferecem o serviço. Nós optamos, por indicação e por ter um preço compatível, pela Seacat. A travessia leva, em média, 1 hora de duração, pelo Rio da Prata. Ele é imenso e por várias vezes durante o dia eu troquei o nome de "rio" por "mar". As tarifas variam, mas custam no máximo 170 pesos argentinos cada trecho, o que equivale a aproximadamente R$70,00 no câmbio de hoje. Se você se interessar, escreva "barco Buenos Aires Colônia" no Google que você terá todas as informações como: companhias, horários tarifas e disponibilidade de vagas. Os barcos são grandes e têm estrutura de banheiros, cafeterias e até free shop. Os argentinos compram como se fosse liquidação... uma loucura!
Após uma hora de viagem chegamos a Colonia del Sacramento, no Uruguai. Confesso que não sabia muito bem o que encontraria por lá, nem se as distâncias eram muito grandes, se faríamos passeios a pé ou se precisaríamos de algum transporte. Fomos com a cara e a coragem! Ainda no terminal hidroviário, fomos a um caixa eletrônico para trocar algum dinheiro.
R$130,00

Vale lembrar que a moeda de lá, nesta ocasião, estava custando cerca de R$0,10, ou seja, para cada real, você comprava quase 10 pesos uruguaios. Nós passamos o dia com esse dinheiro. Eu sugiro que você separe cerca de 2000 pesos de lá, afinal nós usamos o cartão de crédito também. Alguns lugares aceitam reais, dólares e pesos argentinos, mas podendo trocar em moeda local, é melhor! Como a moeda lá vale muito pouco, a gente se assusta quando vê os preços, mas deve-se lembrar que o valor que a gente vê no cardápio deve ser dividido por dez, o que dá um alívio muito grande.
Colônia é uma cidade pequena e encantadora. O passeio mais comum é pelo centro histórico. Saindo do terminal hidroviário, você encontrará um centro de informação ao turista, onde pode-se conseguir o mapa da cidade e algumas informações importantes. Dá para fazer tudo a pé. Segundo eu soube este foi o único lugar para aquelas bandas, colonizado por portugueses. Vale a curiosidade que a cidade foi descoberta no final do século XVII pelo então governador do Rio de Janeiro. O lugar é um encanto. O Rio da Prata circunda a "vila" e em alguns pontos é possível vê-lo ao mesmo tempo, de um lado e do outro. A sensação que dá é que para qualquer lado que você mire a sua câmera, boas fotos sairão dali. Não há foto feia naquele lugar. Como visita eu sugiro o farol, pois de lá se pode ter uma visão geral da cidade. É muito bonito! Para quem tem alguma dificuldade com escadas e com altura sugiro cautela. Para o primeiro patamar, são 70 degraus em escada caracol. Para o segundo, são necessários mais 30 degraus e finalizar a subida com uma escadinha daquelas que você precisa descer de costas. Confesso que dá um pouco de medo, mas não sei se chego a servir de parâmetro, afinal, tenho medo de muita coisa! (rs)


O ingresso ao farol custa 20 pesos uruguaios, ou seja, cerca de R$ 2,00. Ao menos até o primeiro patamar vale a pena subir para tirar algumas fotos panorâmicas.
Do alto do Farol

Rio da Prata visto do Farol
O forte de Colônia, em termos de produtos, se assemelha à Buenos Aires. Come-se bem, e há com bastante fartura carnes, vinhos, queijos e outros derivados de leite. Em cada esquina encontramos cafeterias e restaurantes charmosos onde é bastante comum ver as pessoas se demorarem na gostosa conversa com amigos enquanto dividem a atenção com uma xícara de café. As ruazinhas de pedra, as casas bastante antigas e conservadas dentro de sua história longínqua, tudo parece meticulosamente programado para encantar o visitante. A vida parece passar em outro ritmo e, como no centro histórico, tirando os trabalhadores o resto é turista, o tempo acaba não sendo mesmo um elemento com que se preocupar, a não ser para não perder o horário do próximo barco para voltar à Argentina. Em Colônia há pousadas para quem deseja ficar mais um tempo. Estou longe de ser profunda conhecedora do local, mas penso que um dia é suficiente para a visita. Nós retornamos no último barco, cujo horário era às nove da noite. Chegamos à conclusão de que poderíamos ter voltado no anterior, que sai de lá às 17. Vale lembrar, apenas, que assim como nos embarques aéreos é necessário chegar com uma hora de antecedência para passar pelo serviço de imigração, afinal você estará trocando de país.
Só para dar um gostinho, aí vão mais algumas fotos de Colonia del Sacramento - Uruguai.






Lindo, né? Vale a pena conhecer!

Até a próxima

2 comentários:

  1. Adorei os delicados, ficou show o visual da página...rs
    A cidade é muito bonitinha me lembra cidadezinhas de Minas Gerais. Essa última foto com chão de pedras ficou linda. O rio parece o mar, a vista daquela foto onde tem duas pessoas sentadas no banco, lindo...
    Um bjo.
    Jaq

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    Respostas
    1. Que bom que gostou, Jaq...como eu disse a cidade é tão lindinha que é impossível tirar fotos feias. Também gosto bastante desta foto do banco... e o mar (ops!) rio, é lindo tb! Obrigada pela visita e pelo recadinho! bjs

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