Acredito verdadeiramente em conexões. Há quem diga que é coincidência, sincronismo ou qualquer outro nome que se queira dar. Ontem, em uma reunião profissional que, na verdade reúne várias amigas, surgiu uma proposta para comemorar o aniversário de 7 anos do nosso trabalho. A ideia em questão é uma mística. Adorei o nome, a ideia mais ainda, mas fiquei curiosa para saber qual seria a definição de "mística". Se todo mundo sabe o que é e a ignorância é só minha, peço desculpas, mas realmente não sabia do que se tratava, e até agora não estou bem certa se já sei o significado, mas, ao menos, eu tenho uma ideia. Mística, místico, misticismo sempre me remeteu a algo escondido, misterioso. Qual não foi a minha surpresa quando encontrei a resposta em uns sites católicos! Descobri que a mística é perceber algo que é real, porém invisível. Algo que se sente, mas não é tangível. Mas por que eu comecei o texto falando sobre conexões? Porque a mística pretende algo que sempre foi o meu objetivo com o blog... sensibilizar as pessoas para as coisas que não podemos ver, mas que estão aí, em algum lugar. É mostrar que precisamos nos tornar capazes de perceber que o bem gera o bem. Na mística católica, fala-se da presença de um Deus que se sente. Eu acredito nisso, mas para quem prefere usar outra definição, pode chamar de energias positivas, boas vibrações e auras claras. A minha intenção com o blog é despertar a sensibilidade, exercitar o olhar de contemplação para que se possa admirar as coisas bonitas da vida. Quando escrevo um texto quero expor aos outros o que eu penso, mas acima disso quero tentar ajudar de alguma forma. Se eu consigo fazer com que algumas pessoas parem para pensar em seus atos, parem de lamentar o que deu errado e comecem a ver a vida de uma maneira mais positiva, todo mundo sai ganhando. Nada me deixa mais feliz, e eu já disse isso outras vezes, do que receber de alguém o reconhecimento de que o que eu escrevi serviu para ele como um alerta para refletir. Acho que o propósito passa por aí. Chega de ligar o piloto automático e sair por aí fazendo as coisas de forma mecânica. Somos humanos, pensamos, sentimos e afetamos o outro a cada pequena atitude. Quem nunca se sentiu tocado ao ouvir uma história emocionante de alguém que nem se conhece? Isso é a prova de que quando nos permitimos entrar em sintonia com o outro, coisas maravilhosas acontecem. É impossível sair ileso de uma relação, seja ela qual for. Relação presume troca, e não há como trocar o que quer que seja e com quer que seja, sem deixar um pouco de si e levar um pouco do outro. Se antes mesmo disso acontecer eu coloco à minha frente uma barreira de proteção, eu não permito que a troca aconteça. O que tiver que vir, bate e volta. Já parou para pensar que quando você rebate o que o outro está dizendo você nem mesmo está ouvindo o que ele está falando? Portanto, antes de dizer que não concorda, escute. Mais do que isso, ouça! Parece a mesma coisa, mas não é. Escutar é apenas captar os sons que vêm até você. Ouvir é transformar estes sons em sentido. Antes de dizer que mesmo assim você não concorda, procure entender qual foi o pensamento de quem falou e só então, emita a sua opinião. Não é para sair achando tudo lindo. É para desligar o piloto automático... simplesmente!
Tome o controle dos atos, mas permita-se sentir fragilizado...
Não perca a sensibilidade... Apenas se conscientize!
Até breve
Tome o controle dos atos, mas permita-se sentir fragilizado...
Não perca a sensibilidade... Apenas se conscientize!
Até breve
Chumiga...nessa vc arrasou!!!! Adorei!
ResponderExcluirObrigada, Chumi...rs...
ExcluirAmei chumi... Nossa reunião ontem foi ótima e muito inspiradora. E vc como sempre dando um orgulho danado a gente.Pa- Ra- BÉNS!
ResponderExcluirah, Bruna, obrigada pelo seu comentário! De fato, inspirou a todos...
Excluirbjs
Cris, sábias palavras.
ResponderExcluirObrigada, Marcela! bjs
ExcluirEi,Cris!!
ResponderExcluirQue texto liiiindo!
Vc, como sempre...arrasando!
...acho que por muitas vezes eu fico no "piloto automático", mas na maioria do tempo, eu não percebo.
A-DO-REI o texto...ele mexeu comigo!
Parabéns por conseguir, de forma tão nobre, tocar/sensibilizar cada um de seus leitores!
Vc é MUITO especial!!
Bjs, bom domingo e uma excelente semana...
Ah, Ana Paula, obrigada! Fico feliz de ter te tocado de alguma forma... acho q todos nós ficamos um pouco no piloto automático... é necessário à sobrevivência em alguns momentos... o que não podemos é transformar isto em regra... refletir sobre os atos é sempre bom! bjs e obrigada, novamente, pelo comentário tão carinhoso!
ExcluirQue texto maravilhoso, Crisinha!
ResponderExcluirA mística vai além do que pode ser visto, mas que está presente, que nos atravessa, que nos afeta, que transcende o entendimento comum...
O seu blog tem muito disso, de nos atravessar, de nos tocar, de nos despertar para um novo, que sempre esteve presente, mas que o tal do piloto automático nos desvia a atenção o tempo todo. É importante que saiba, que antes do blog, tudo isso já andava nos transformando, pq esta é vc! Vc é assim! E nos afeta o tempo todo! O blog não seria o sucesso que é, se não fosse seu! Este é um cantinho muito especial e agradeço a vc por isso, por compartilhar tanta coisa bacana, por nos fazer transbordar, quando tantas vezes, a correria diária nos enxuga.
É muito bom ter cada uma de vcs por perto! E como vc disse, é mais que uma reunião meramente profissional, a nossa. É uma reunião entre amigas que sonham juntas, que acreditam juntas na transformação de quem faz parte, de quem tá muito interessado em olhar para o outro, de perceber, de descobrir linguagens de acesso sincero ao outro. E este outro é tão a gente, né? A gente se compõe a partir dele...
AMEI o seu texto!!!
Uma beijoca grande da amiga-chumi rs!
poxa, PAt... vc fala de um jeito tão bacana que eu fico até sem ter o que responder! Obrigada pelos comentários, pelos elogios e por sua presença. Se o meu blog é um sucesso por ser meu, ele existe por sua causa, afinal, quem me convenceu a escrevê-lo foi vc... não se esqueça! A ideia é mesmo a de transbordar, de mudar o instituído, de pensar naquilo que normalmente fazemos de forma automatizada... que possamos pensar e sentir mais!
Excluirbjs