domingo, 12 de agosto de 2012

Um pai para cada filho...

Existem vários tipos de pai. Acho até que diferentes filhos geram diferentes pais. Sim, você não leu errado. Aquela história de que “filho de peixe, peixinho é” se inverteu. Ou melhor, se inverte a cada novo filho. Pais são homens que em determinado momento da vida abrem mão de si mesmos para cuidar do outro. As mães também são assim, mas o fato é que as mulheres, de uma forma ou de outra, encaram mais naturalmente a tarefa de cuidar do que os homens. Talvez porque elas têm nove meses de intensa convivência para aprender o que fazer com o filho depois que ele nasce. Os pais não. Os pais um dia se descobrem assim. De uma hora para outra a noite passa a não ser inteira de sono, uma ida a praia passa a ser um verdadeiro ritual de sacolas e preparativos, o futebol do fim de semana é trocado por um especial infantil na televisão. Mas certamente, também é de uma hora para outra, que os pais são dominados por um amor que não se sabia possível de sentir. Um dia as músicas do carro passam a ser as trilhas sonoras dos desenhos animados, e aquele programinha do sábado a noite passa a ser a três... ou quatro! 
O pai moderno não se deixa abater por estas questões. Muito pelo contrário ele quer ser reconhecido como figura de igual importância em relação à mãe. Ele divide tarefas, ele curte os momentos de brincadeira, ele brinca também. Dizem que se com as mães os filhos aprendem a se comportar, é com os pais que eles mais se divertem. São os pais que fazem as brincadeiras onde o contato físico é mais evidente, são os pais que inventam as coisas mais legais. É claro que ainda encontramos aquele pai que não pode estar presente o tempo todo, que deixa o filho dormindo para ir trabalhar e o encontra da mesma forma a noite quando volta, mas atualmente ele é minoria. Os pais são aqueles que deixam as marcas mais profundas, que levamos para toda a vida e que ajudam a moldar o nosso caráter. Os pais educam na mesma proporção que aliviam o lado dos filhos quando as mães estão irredutíveis. São eles que carregam o filho sonolento no colo, que distraem o pequeno enquanto as mães olham as vitrines, são eles que dão a bronca mais doída. 
A figura do pai mudou muito de uns tempos para cá. Dá gosto de ver o orgulho que os pais têm carregando as fotos de família no celular ou simplesmente expondo-as na mesa do escritório. É lindo ver a reunião de pais na escola não ser só de mães. É tocante ver o esforço de um homem para dar banho, comida e aconchego a alguém que é pouco maior do que a palma de sua mão. É bonito ver a relação de pais e filhos que se entendem, que caminham juntos, que dividem pequenos prazeres. 
Como disse, para cada filho, há um pai diferente, pois é este pequenino que transforma um homem comum em um SUPER PAI! 

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