terça-feira, 21 de agosto de 2012

Sensações a venda!

Estive em Buenos Aires no ano passado e disso todo mundo que acompanha o blog, sabe. É do conhecimento de quem vem aqui, igualmente, que estive no mundo "mágico e paralelo" do Mercado San Telmo. Na viagem deste ano, me senti na obrigação de voltar a aquele lugar. Em parte para saborear o indescritível sanduíche de lomito, em parte para apreciar as coisas que não foram vistas da outra vez. Resolvemos ir de uma ponta a outra da rua que mede aproximados 2 quilômetros. O encantamento da última temporada permanece porém agora um vento gelado e cortante se faz presente em cada esquina. O mercado, propriamente, é uma pequena parte da feira. O barato do local é a mistura de ideias, cores, sons, formas, sabores e gente... muita gente! Encontra-se de tudo um pouco. Artigos de couro, semijoias, coisas para casa, vestidos, enfeites, música ao vivo, bichinhos, quadros, performances das mais variadas, dançarinas de tango e bandoneon.


Encontra-se muita animação, além de vendas em dupla, empanadas, sanduiches, cervejas de todos os tipos. Tem também igrejas, meias coloridas, barganha.



Antiguidades, peças raras, homens se fingindo de estátua. Tem Charlie Chaplin, garrafas coloridas, bonecos, até brigadeiro tem. Brasileiros, argentinos, e quem mais quiser fazer parte desta grande festa.


Casas antigas, moradores de outros tempos, céu azul e restaurantes famosos. Fila para entrar, cafeteria da moda, tem sapatos e botas também. Tem música clássica, garçons apressados, amendoim com casca.



Muitas câmeras também tem, para clicar o óbvio, o inusitado, a Mafalda e qualquer momento que se queira memorável.


San Telmo é uma festa para os sentidos. Talvez eu já tenha dito isto, talvez outra pessoa. É duro evitar o chavão quando se vive um, já dizia Lulu Santos*. San Telmo é assim! Fazer o quê?


No fim do passeio e de tantos estímulos de todos os lados, vimos uma estátua imponente, parecendo se destacar em uma praça. Resolvemos ir até lá, afinal era mesmo o fim da rua. Qual não foi nossa surpresa? A praça era, tão somente, a Praça de Maio... aquela mesmo, da Casa Rosada. Pode? Conclusão: o Mercado San Telmo que para nós, até então, era do outro lado da cidade, ficava bem ali, perto do hotel. Caminhamos  por uns 25 minutos e lá estávamos nós, novamente, no ponto de partida. Ah! Se nós soubéssemos disso antes...

Quando puder, vá lá também. Não há como não se contagiar com a vibração colorida daquele lugar!

Até mais...

Ps. * Olhos de Jabuticaba é a música que contém esta frase.

2 comentários:

  1. Ai, eu queria saber escrever assim! De verdade!

    Amei, amei, amei!

    Cada vez que vc fala de San Telmo, consegue me transportar para lá e me faz sentir parte deste espaço mágico! Amei as imagens também, especialmente, da Mafaldinha!

    De repente, vc me provocou uma reflexão, que quero compartilhar. Quando vc diz que pensava que San Telmo ficava do outro lado da cidade, quando, na verdade, fica bem perto do hotel, me fez pensar que na vida, as coisas acontecem assim mesmo... Às vezes, a gente dá tanta volta para chegar no mesmo lugar, né?

    Por fim, agradeço... afinal, ler seus textos, independente da sensação provocada, é sempre um prestígio!

    Beijocas com muito afeto!

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  2. Ah, Patricia... prestígio é ter um comentário seu, assim tão carinhoso, no meu blog... apareça sempre! Vc faz diferença por aqui... concordo com a sua reflexão e acho que ela dá um bom texto!!!! bjs

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